As ginastas brasileiras não param de nos orgulhar. Neste domingo (24), as leõas conquistaram mais uma medalha na final do aparelho misto (arco e bola) no Mundial de Ginástica Rítmica. Ao longo dos quatro dias de competição, as atletas conquistaram resultados históricos para o país e a torcida deu um show à parte com carisma e empolgação.
O ministro do Esporte, André Fufuca, acompanhou as apresentações deste domingo diretamente da Arena Carioca 1 e parabenizou tanto as atletas quanto a torcida pelo espetáculo. “O Brasil deu show e o Ministério do Esporte ficou muito honrado de ver as nossas atletas brilhando. É emocionante ver a garra das meninas e a alegria e energia da nossa torcida, que é a melhor do mundo. Parabéns para as nossas ginastas, para a torcida e viva a ginástica rítmica” disse. Durante a visita à Arena, que é administrada pelo Ministério do Esporte e cedida para a realização do Mundial, o ministro fez um tour pelas instalações ao lado dos dirigentes da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Henrique Motta e Ricardo Resende e do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Marco La Porta.
É emocionante ver a garra das meninas e a alegria e energia da nossa torcida, que é a melhor do mundo. Parabéns para as nossas ginastas, para a torcida e viva a ginástica rítmica.”
André Fufuca
Ministro do Esporte
O Ministério do Esporte e o governo federal tiveram papel fundamental nessa conquista, destinando recursos tanto para a realização do Mundial quanto para o desenvolvimento da carreira das atletas medalhistas. Foram aportados R$ 2,06 milhões ao Mundial de Ginástica Rítmica: R$ 1 milhão para a campanha que consolidou o Brasil como sede, R$ 570 mil para treinos das seleções e R$ 490 mil na compra de três tablados oficiais. Desde 2012, os investimentos na ginástica somam R$ 17,2 milhões, entre equipamentos, apoio a atletas e realização de competições internacionais.
A modalidade também recebeu R$ 1,9 milhão via Lei de Incentivo ao Esporte, garantindo o Mundial e a manutenção de 29 Centros de Treinamento no país. Em maio, o ministro André Fufuca reinaugurou o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, em Aracaju (SE), modernizado com R$ 695,2 mil, incluindo climatização do ginásio, antiga demanda das atletas.
Seis das sete ginastas que disputam o Mundial são beneficiárias do Bolsa Atleta. Bárbara Domingos integra o programa há 11 anos e Geovanna Santos desde 2017. Só com elas, o investimento previsto para 2025 ultrapassa R$ 130 mil. No total, 219 atletas da ginástica recebem o benefício, sendo 115 da rítmica.
- Foto: Mariana Raphael/MEsp
Mundial histórico
Depois da medalha histórica conquistada no conjunto geral na noite de sábado (23), o Brasil voltou à quadra embalado pela música Evidências e pelo canto apaixonado da torcida. As meninas conquistaram a nota de 28.550, lideraram a prova até o fim e só foram superadas pela Ucrânia, que cravou 28.650. Assim, o conjunto brasileiro ficou a apenas 0.100 do ouro, mais um feito inesquecível para o país.
“Acho que foi a melhor série das nossas vidas. Treinamos muitas vezes e entramos querendo fazer nossa série, porque sabíamos que ontem deixamos passar várias coisinhas. Conseguimos voltar para o foco muito rapidamente depois da final de fitas (sexto lugar). Tínhamos em mente que queríamos finalizar este Mundial em casa da melhor maneira possível, honrando todos os brasileiros. Foi perfeito!”, celebrou Duda Arakaki, capitã da seleção de conjunto.
A técnica da seleção, Camila Ferezin, também não poupou elogios. “Foi a coisa mais linda que eu já vi na minha vida, a mais espetacular. Elas estiveram perfeitas. Não tem coisa mais emocionante do que ver o Brasil dentro de quadra com essa performance e com essa torcida.”
Mais cedo, no início da tarde de domingo, o Brasil disputou a final das fitas, mas erros pesaram na execução. O conjunto terminou em sexto lugar, com 22.850 pontos.
Com o saldo de duas medalhas inéditas, a participação brasileira no Mundial do Rio entra para a história como uma das mais marcantes e emocionantes da ginástica rítmica nacional, celebrada dentro e fora dos tablados, com a torcida entoando no pódio o grito de “campeã”.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte 
Fonte: Ministério do Esporte