Governo anuncia compra de produtos perecíveis para programas sociais

O governo brasileiro vai adquirir produtos perecíveis, como frutas, peixes, carnes, mel, açaí e uvas, que teriam como destino o mercado externo, para reforçar programas de alimentação nacional. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em entrevista à Voz do Brasil.

Produtos serão destinados a merenda, hospitais e forças armadas

Segundo Teixeira, os itens comprados pelo governo serão direcionados a diferentes programas públicos, incluindo:

  • Alimentação escolar;
  • Forças Armadas;
  • Hospitais;
  • Restaurantes universitários;

Programas de aquisição de alimentos para populações em insegurança alimentar.

“O governo vai estimular que estados e municípios adquiram esses produtos por meio dos programas públicos de alimentação escolar”, afirmou o ministro, destacando que isso resultará em merenda de maior qualidade para os alunos.

Regulamentação busca redirecionar exportações

O ministro explicou que a iniciativa também visa evitar que alguns produtos de alto valor comercial sejam rapidamente exportados. Ele citou exemplos como castanhas destinadas à Europa e café brasileiro, ressaltando a importância estratégica desses itens.

No caso de carnes, Teixeira afirmou que podem ser estocadas e redirecionadas. Já produtos mais perecíveis, como mel, açaí, uvas e peixes, deverão ser absorvidos nos programas nacionais de compras públicas.

Proteção da cadeia produtiva e mercado interno

A ação do governo vai incluir a compra desses produtos em todos os editais de compras públicas, evitando perdas e garantindo apoio à cadeia produtiva.

“O governo protegerá os empreendedores diretos e toda a cadeia produtiva. Os exportadores venderão os produtos pelo preço que utilizariam no mercado interno. Não podemos pagar o valor em dólar, que é o preço de exportação, mas temos condições de pagar o preço do mercado interno”, explicou o ministro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio