Um dia após o anúncio das cidades-sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027, o Ministério do Esporte promoveu, nesta quinta-feira (8), uma reunião interministerial para iniciar as discussões sobre o legado social que será deixado pelo Mundial no Brasil. O encontro teve como foco central a construção de políticas públicas voltadas especialmente para mulheres e comunidades vulneráveis, tanto nas cidades-sede quanto em todo o território nacional.
“O foco é construir entregas reais para a sociedade, sobretudo para as mulheres que estarão nos jogos, que serão vitrine, mas também para aquelas que permanecerão nas comunidades e que vão perpetuar esse legado”, destacou a diretora de Políticas de Futebol e de Promoção do Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Marileia dos Santos, a Michael Jackson.
Para a coordenadora-geral de Futebol Feminino, Tarciana Barreto, a estratégia inicial é atuar nos municípios das cidades-sede. “Queremos aproveitar as estruturas já existentes, como por exemplo os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) ou os espaços culturais CEU das Artes, e assim implementar as políticas públicas de legado em todo o Brasil”, disse.
Integraram o grupo de trabalho e estiveram presentes no encontro representantes dos ministérios da Saúde; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; da Igualdade Racial; das Mulheres; do Trabalho e Emprego; e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Os ministérios da Cultura e dos Povos Indígenas também compõem o grupo.
Outras equipes interministeriais também atuam na coordenação de diferentes etapas do Mundial Feminino. Além dessas, existe o Comitê Gestor, que reúne os órgãos responsáveis pela organização do torneio e supervisiona diversos temas, incluindo as garantias governamentais firmadas com a FIFA. Há, ainda, câmaras temáticas que trabalham questões específicas relacionadas ao evento.
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Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte