“Governo na Rua vai levar ações e programas para perto das pessoas”, afirma ministro Guilherme Boulos em entrevista

O programa “Governo na Rua”, criado por meio de Portaria na Secretaria-Geral da Presidência da República para aproximar o governo das pessoas, vai permitir levar diversas iniciativas do governo federal a todos os estados brasileiros. A afirmação é do ministro Guilherme Boulos durante entrevista à emissora de TV CNN nesta terça-feira (18).

“Nós temos o Acredita, nós temos o Pé de Meia, nós temos agora o Reforma Casa Brasil, que vai dar até R$ 30 mil para as famílias que moram nas comunidades, nas periferias, poderem reformar a sua casa, poder fazer um puxadinho, poder resolver a laje hidráulica, elétrica, rebocar a parede da sua casa, fazer um banheiro, porque tem muitas casas no Brasil ainda sem banheiro. São vários programas do governo que nós vamos, com esse Governo na Rua, facilitar que cheguem para o povo, para as comunidades”, disse o ministro.

O Governo na Rua vai percorrer dezenas de cidades nos próximos meses, aproximando cada vez mais a população das participações e decisões que impactam em seu dia a dia.

Escala 6×1

Sobre a escala 6×1, o ministro disse que ela impede que trabalhadores tenham vida além do trabalho. “É inaceitável que trabalhadores, milhões de trabalhadores que estão no comércio, serviços, sobretudo mulheres, tenham que trabalhar seis dias por semana e tenham apenas um único dia para descanso, ficar com a família, fazer um curso de capacitação. Isso não é vida”, ressaltou o ministro Boulos ao falar sobre a atuação que a Secretaria-Geral terá para ajudar a promover o fim da escala que prevê seis dias de trabalho para um dia de folga.

Para demonstrar a necessidade de mudança da escala, o ministro usou o exemplo de trabalhadores de bares e restaurantes: “Tem gente que o único dia de descanso que tem não é nem no fim de semana. Um garçom, quem trabalha em bar e restaurante: fim de semana é o dia mais corrido. Então ele vai ter o dia de folga dele, e na segunda-feira o filho está na escola, ele não consegue nem ver a família. Isso é desumano”.

O tema, levantado pelos jornalistas que entrevistaram o ministro, é umas principais iniciativas do governo federal para melhorar a qualidade de vida de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.

Fonte: Secretaria-Geral