O grupo acusado de assassinar o padre em Dourados no último fim de semana planejava usar a casa paroquial para ‘festinhas’. O pároco, de 44 anos, foi encontrado morto às margens de uma estrada no distrito industrial na manhã de sábado (15) e cinco suspeitos foram identificados.
Na manhã desta segunda-feira (17), os delegados Lucas Albe Veppo e Adilson Stiguitis revelaram em entrevista coletiva quais os próximos passos da investigação. Com o depoimento do acusado de 18 anos, que alegou aliciamento sexual desde a adolescência, as autoridades explicaram que os aparelhos celulares do jovem e do padre serão periciados para investigação.
O caso ainda é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que o jovem revelou ter combinado o encontro na intenção de roubar o veículo do padre para vendê-lo no Paraguai por R$ 40 mil.
Ainda em entrevista coletiva, os delegados revelaram que, após o assassinato, o grupo teria planejado usar a casa do padre Alexsandro para festas, até que a localização do corpo fosse descoberta.
Além do jovem que confessou o crime, um adolescente está apreendido e outro rapaz, também de 18 anos, teve a liberdade provisória concedida. Duas adolescentes, que seriam namoradas, foram chamadas para limpar a casa onde o crime aconteceu e responderão ao processo em liberdade.
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