Imersão em óculos de realidade virtual do Solo Vivo encanta visitantes e mostra a transformação do solo

Crianças, jovens, adultos, brasileiros e estrangeiros estão tendo a oportunidade de fazer uma imersão nas ações desenvolvidas pelo programa Solo Vivo que, agora, além de alinhar ciência e tecnologia na recuperação de solos, também está se valendo da tecnologia para proporcionar uma experiência única aos visitantes da AgriZone. A iniciativa chama atenção ao transformar, por meio de experiência imersiva em óculos VR (realidade virtual), todo o processo de recuperação de áreas degradadas em uma vivência sensorial e educativa. O programa Solo Vivo é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A experiência leva o visitante para dentro do Solo Vivo: da visão inicial de uma área sem vida ao processo de correção, preparo, manejo adequado e, por fim, a colheita de um milho saudável e produtivo. A proposta didática mostra a recuperação de solos para além de um tema técnico, mas uma jornada que envolve diagnóstico, tecnologia, planejamento e acompanhamento constante.

Para estudantes, especialmente os que estão ingressando na área agrícola, a imersão está se tornando um ponto de virada. Foi o caso de Samuel Etoo, estudante de agronomia da Universidade Federal do Pará (UFPA), que visitou a AgriZone e saiu impressionado com o que viu.

“Eu vim conhecer mais sobre os projetos e fiquei impressionado. A gente sempre ouve falar dos resultados, mas não vê como acontece até chegar naquele milho bonito no final. No simulador, deu para acompanhar tudo: a área degradada, o processo, as máquinas trabalhando, a visão de cima. Eu gostei muito. É algo que me cativa e que quero levar para a minha vida profissional”, contou.

Segundo ele, a vivência reforçou sua decisão de seguir na agronomia. “Depois dessa experiência incrível, percebi ainda mais que é isso que quero para mim. Ver o empenho que o Solo Vivo tem para fortalecer os produtores é algo que me inspira”, disse o acadêmico de agronomia.

Além dos estudantes, a imersão também atrai o público geral, que encontra uma linguagem acessível para compreender o impacto do Solo Vivo na vida de famílias agricultoras. As imersões podem ser tanto em português quanto em inglês. No ambiente digital, o visitante vê de perto o que muitas vezes fica restrito a relatórios técnicos: a transformação real do solo e sua capacidade de voltar a produzir.

Responsável pelo desenvolvimento da imersão em óculos VR, Flávio André destaca que o Solo Vivo representa um novo capítulo para a agricultura. “Se eu pudesse definir o Solo Vivo em uma palavra, seria inovação. Ele trouxe tudo ao mesmo tempo para o assentado: coleta do solo, análise, máquinas potentes e assistência qualificada. Começou no fim de maio e agora, em novembro, já tem agricultor colhendo milho, abobrinha, melancia, tudo com muita qualidade”, explicou.

Em Mato Grosso, por exemplo, o programa Solo Vivo conta com investimento de R$ 42,8 milhões e atende de 800 a 1.000 famílias em assentamentos de municípios do estado. A ação alia ciência, tecnologia e desenvolvimento social, promovendo a recuperação da fertilidade do solo, o aumento de produtividade, renda e permanência digna das famílias no campo.

No ambiente físico ou virtual, a mensagem que chega aos visitantes da AgriZone é a mesma: o Solo Vivo vai além da conservação — ele é recuperação completa, integrada e transformadora.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária