O mercado acionário da China fechou em alta nesta quinta-feira (21), com o Índice de Xangai registrando seu melhor desempenho em uma década. O avanço foi liderado por empresas de tecnologia financeira e do setor de stablecoins, em meio a especulações de que Pequim pode flexibilizar sua posição em relação a ativos digitais.
Xangai no maior patamar desde 2015
O Índice de Xangai encerrou o pregão com valorização de 0,13%, aos 3.771 pontos, atingindo o maior fechamento desde agosto de 2015. O CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, também apresentou avanço de 0,39%, somando 4.288 pontos.
Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, registrou queda de 0,24%, terminando o dia em 25.104 pontos.
Stablecoins ganham protagonismo
Empresas ligadas ao setor de stablecoins e fintechs estiveram entre os principais destaques de alta. A movimentação do mercado ocorreu diante da possibilidade de que a China permita, pela primeira vez, a utilização de stablecoins atreladas ao iuane, medida que teria como objetivo ampliar o alcance internacional da moeda chinesa.
Se confirmada, essa iniciativa representaria uma mudança expressiva, já que em 2021 o governo chinês havia imposto restrições severas à negociação e mineração de criptomoedas, justificando riscos ao sistema financeiro.
Empresas de tecnologia em destaque
O índice CSI Fintech Theme avançou 0,78% no pregão. Entre as companhias listadas, a Brilliance Technology Co registrou salto de 12,59%, enquanto a Tansun Technology Co teve alta de 4,75%.
Panorama das bolsas da Ásia-Pacífico
- Tóquio (Nikkei 225): queda de 0,65%, a 42.610 pontos
- Hong Kong (Hang Seng): recuo de 0,24%, a 25.104 pontos
- Xangai (SSEC): alta de 0,13%, a 3.771 pontos
- Shenzhen/Xangai (CSI300): avanço de 0,39%, a 4.288 pontos
- Seul (Kospi): valorização de 0,37%, a 3.141 pontos
- Taiwan (Taiex): alta de 1,43%, a 23.962 pontos
- Cingapura (Straits Times): ganho de 0,27%, a 4.230 pontos
- Sydney (S&P/ASX 200): crescimento de 1,13%, a 9.019 pontos
Fonte: Portal do Agronegócio, com informações de agências internacionais
Fonte: Portal do Agronegócio