Iniciativas de segurança alimentar e a saída do Mapa da Fome

Lyon Santos/MDS

O ano de 2025 começou com uma ótima notícia: imposto zero para produtos da cesta básica de alimentos, a partir de 2027. Uma vitória que significa mais comida de verdade na mesa das famílias e que é resultado concreto do trabalho da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) na construção do Decreto que aponta diretrizes para definição da Cesta Básica de Alimentos Saudáveis.

A saída do Brasil do Mapa da Fome também passa por uma série de iniciativas focadas em reduzir a pobreza, gerar emprego e renda, fortalecer a agricultura familiar e garantir alimentos para pessoas em vulnerabilidade.

Esse ano, a FAO anunciou que o Brasil saiu, mais uma vez, do Mapa da Fome, o que reflete a importância da retomada de ações de combate à fome e de promoção da segurança alimentar”

Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

“Esse ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura anunciou que o Brasil saiu, mais uma vez, do Mapa da Fome, o que reflete a importância da retomada de ações de combate à fome e de promoção da segurança alimentar”, apontou a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) repassou até novembro, mais de R$ 530 milhões aos 54,3 mil agricultores que venderam suas produções para o poder público. São 77,8 mil toneladas de alimentos.

O PAA Indígena avançou na liberação de recursos para compra e doação de alimentos, apoiando a cultura alimentar dessas populações e valorizando a produção de alimentos entre as comunidades atendidas.

Também voltado às famílias rurais de baixa renda, o Fomento Rural investiu R$ 144,4 milhões, aliado à assistência técnica, para que 32,1 mil famílias pudessem realizar seus projetos produtivos.

Garantir o acesso a alimentos saudáveis nos territórios periféricos dos grandes centros urbanos é o foco da Estratégia Alimenta Cidades. Neste ano, o MDS articulou ações junto a 101 municípios para construir rotas de implementação de políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional. Em 2026, a estratégia vai ampliar as ações para 1.000 cidades.

Pelo Programa Cozinha Solidária, o MDS atendeu 410 cozinhas que ofertam refeições para a população em insegurança alimentar com apoio financeiro de R$ 25 milhões no ano, abastecimento de alimentos via PAA e capacitação.

Com a instituição da Rede Brasileira de Banco de Alimentos (RBBA), o MDS apoiou 18 municípios, com R$ 13 milhões, para modernizar essas estruturas que armazenam e distribuem alimentos para instituições de assistência social, entre outras. E lançou edital de R$ 11 milhões para a melhoria de 17 estruturas pelo país.

Em tempos de crise climática, o Governo do Brasil investe cada vez mais no Programa Cisternas, garantindo condições de acesso à água onde há escassez, como no Semiárido, ou onde ela apresenta má qualidade, como na Amazônia. Em 2025, foram entregues mais de 42,6 mil tecnologias tanto de água para consumo, para produção, cisternas escolares e sistemas pluviais multiuso.

Durante a COP30, a Sesan lançou o Marco de Referência de Sistemas Alimentares e Clima, um guia estratégico para integrar políticas públicas de alimentação, agricultura, meio ambiente e justiça social com o intuito de tornar os sistemas alimentares mais saudáveis, sustentáveis e resilientes, frente aos desafios das mudanças climáticas.

Assessoria de Comunicação – MDS

Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome