Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 31 de outubro, o webinário de lançamento da segunda edição do Escolas ON, Violências OFF, curso on-line desenvolvido pela Serenas, organização sem fins lucrativos que atua para prevenir as violências contra meninas e mulheres no Brasil. O conteúdo do curso está disponível no Portal de Formação Mais Professores, do Ministério da Educação (MEC), e faz parte das ações da pasta para fortalecer o Sistema Nacional de Acompanhamento e Enfrentamento das Violências nas Escolas (Snave), instituído pelo Decreto nº 12.006/2024.
O projeto tem apoio institucional do Ministério das Mulheres e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, além do apoio financeiro do Programa Brasil-Reino Unido de Acesso Digital. O lançamento do curso fez parte da programação da 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática.
O objetivo da formação é aprimorar as competências de profissionais da educação; da rede de proteção de crianças e adolescentes; e da sociedade civil na identificação, prevenção e enfrentamento das violências contra meninas, considerando as especificidades das juventudes hiperconectadas, visando à promoção do acolhimento humanizado e à consolidação do papel da escola como instância fundamental da rede de proteção.
A coordenadora de Políticas Educacionais da Serenas e moderadora do webinário, Graziela Santos, apresentou números que mostram a importância do curso: 77% das jovens brasileiras relataram já ter sofrido assédio pela internet; 60% de todas as vítimas de violência on-line tinham entre 13 e 25 anos de idade e cerca de 75% eram meninas e mulheres.
Representando o MEC, a coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, Thais Santos, explicou que “se antes nós víamos situações de intimidação ou bullying acontecendo a olhos nus, na entrada, no recreio ou na saída da escola, agora, elas se transpõem para essa convivência no digital. Então quando a gente fala de violência de gênero facilitada por tecnologias, estamos falando dessas expressões mais contemporâneas dessas desigualdades e que tm consequências muito concretas”.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi)
Fonte: Ministério da Educação


