15/12/2014 05h50
O governador eleito afirmou que os secretários, em seu governo, terão metas para serem cumpridas e será cobrada eficiência em cada past
Divulgação (TP)
CONJECTURAS
REFORMA AGRÁRIA
- Depois do apoio dado à campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) apresentou a fatura ao governo. Além de repudiar a indicação da senadora Kátia Abreu para comandar o Ministério da Agricultura, as lideranças do MST exigem que, até julho do próximo ano, a presidente zere a demanda imediata do movimento e assente no campo 120 mil famílias.
O pedido já foi levado ao governo pelas lideranças do movimento em conversas com Miguel Rossetto, atual ministro do Desenvolvimento Agrário, que deverá se ocupar oficialmente, a partir de janeiro, da relação do governo com movimentos sociais, função principal da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Além disso, o movimento busca um acordo com o governo para que seja estabelecida uma meta de assentar, a cada ano do segundo mandato, pelo menos 50 mil famílias, ponto que o governo resiste em atender.
FUMÓDROMOS
- Os fumantes precisam ficar atentos. A partir desta quarta-feira, a proibição de fumar em locais fechados – já adotada em alguns Estados – valerá para todo o país. A Lei Nacional Antifumo entra em vigor três anos depois de ser aprovada. Pela lei, fica proibido fumar mesmo em local parcialmente fechado – por parede, divisória, teto ou toldo (os chamados fumódromos). Há veto também para as propagandas de cigarro.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
- Para enfrentar os desafios do seu primeiro ano de gestão, em que prevê dificuldades financeiras diante dos compromissos que terá de honrar e o cenário econômico desfavorável, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prepara uma reforma administrativa com o enxugamento da máquina a partir da extinção e fusão de algumas secretarias.
Reinaldo descarta o aumento da carga tributária. As alternativas, segundo ele, estão no enxugamento da máquina e na eficiência nos setores de compras e negociações de contratos com empresas terceirizadas, entre outras.
MUDANÇAS
- O tucano prevê que terá que implantar medidas que garantam o bom andamento das finanças do Estado. “Vamos fazer uma reunião, nesta segunda- feira, com um representante da Assembleia Legislativa, integrantes da equipe de transição e com o Movimento Brasil Competitivo, que vai mostrar qual o primeiro pensamento dessa remodelação administrativa que nós pretendemos mandar para o legislativo e implantar na gestão estadual”, explicou.
Em encontro com os deputados estaduais o governador eleito afirmou que os secretários, em seu governo, terão metas para serem cumpridas e será cobrada eficiência em cada pasta. “Cada secretário que assumir no nosso governo vai ter metas estabelecidas e vai assinar um contrato com o governo que eles têm que cumprir durante os anos em que vão representar o Estado”, antecipou.