03/04/2018 15h20
O objetivo da Federação Sul Americana de Krav Maga é mudar a percepção das mulheres frente ao medo e mostrar que elas pode fazer parte do combate à violência
Mais de 10 mil mulheres participaram da maior ação já realizada pela Federação Sul Americana de Krav Maga no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. As mais de 300 academias da Federação no Brasil, México e Argentina promoveram um mês inteiro de aulas especiais e gratuitas para elas. O objetivo foi de mostrar que a defesa pessoal israelense é eficiente no combate à violência.
Por meio de exercícios que simularam os tipos de ataques mais frequentes para elas – roubo de bolsa, agressão, puxão pelo braço ou pelo cabelo, enforcamento, estupro, entre outros – as mulheres puderam conhecer a arte de defesa pessoal israelense e de que forma ela contribui para que as mulheres estejam mais atentas no seu dia a dia e prontas para se defenderem em qualquer situação, mesmo contra agressores maiores ou mais fortes.
“Desde 1993 realizamos treinamentos especiais no Dia das Mulheres para que elas tenham a chance de perceber que elas podem se prevenir contra a violência, mudando a forma com que elas lidam com o medo e com sua autoestima”, conta o israelense Grão-Mestre Kobi Lichtenstein (faixa-preta – 8º Dan), introdutor do Krav Maga no Brasil, fundador e diretor da Federação Sul Americana de Krav Maga.
Desenvolvido em Israel, na década de 40, por Imi Lichtenfeld, o Krav Maga não é uma arte marcial e sim a única modalidade reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal. Foi criado para que, a partir do treinamento adequado, qualquer pessoa – independentemente de sua idade, sexo ou forma física – possa se defender de um ou mais agressores, armados ou não, usando técnicas simples e eficazes.
Grão Mestre Kobi explica que, com a violência crescente nas ruas ou mesmo dentro de casa, as mulheres precisam estar preparadas para se proteger e para proteger seus filhos. “O treinamento de Krav Maga dá a essa mulher a condição psicológica e física para que ela vença o medo e seja ativa no combate à violência, nem que seja por meio da denuncia”, afirma Grão Mestre Kobi. Hoje, 30% dos praticantes de Krav Maga em todo o Brasil são mulheres e essa marca vem crescendo.
Atenção mulheres, ainda não acabou! – Para conhecer o Krav Maga, basta acessar o site www.kravmaga.com.br, escolher a academia mais próxima e fazer uma aula gratuita com os instrutores licenciados da Federação Sula Americana de Krav Maga.
Sobre o Krav Maga Mestre Kobi – Em 2018, Grão-Mestre Kobi Lichtenstein completa 50 anos de prática do Krav Maga. Ele começou a praticar o Krav Maga aos três anos de idade com Imi Lichtenfeld e foi o primeiro faixa-preta de Imi a sair do estado de Israel para difundir a modalidade pelo mundo.
Grão-Mestre Kobi trouxe o Krav Maga ao Brasil, em 1990. Ele fundou e hoje dirige a Federação Sul Americana de Krav Maga, a única representante oficial da modalidade no Brasil, México e Argentina e detentora da marca Krav Maga no Brasil.
Ao longo destes anos, a Federação vem realizando um trabalho extremamente sério e responsável. Ainda hoje, o método de prática e de ensino da FSAKM é o mesmo criado por Imi Lichtenfeld e utilizado em Israel.
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