A equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) visitou, nesta quinta-feira (13), as áreas experimentais e vitrines tecnológicas da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, como parte da programação da COP30. A recepção foi conduzida pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, que acompanhou o grupo ao lado de pesquisadores e da equipe técnica da unidade.
O roteiro incluiu trilhas ambientais, laboratórios, coleções científicas, sistemas agroflorestais, tecnologias sociais e espaços voltados à produção sustentável na Amazônia. As demonstrações apresentaram iniciativas de manejo de baixo carbono, fruticultura amazônica, polinização com abelhas nativas, regeneração florestal e modelos produtivos adaptados à pequena e à média propriedade.
O secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou a relevância da experiência. “É um lugar muito bonito, um pedaço da Amazônia. Tivemos a honra de conhecer a estrutura da Embrapa e mostrar ao mundo o que temos aqui”, afirmou.
O diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Bruno Brasil, ressaltou que a visita evidencia a força da ciência brasileira. “Observamos áreas em regeneração, serviços ecossistêmicos e sistemas produtivos adaptados à realidade amazônica. Também conhecemos cultivares biofortificadas e tecnologias voltadas à pequena propriedade”, disse.
A coordenadora-geral de Sustentabilidade e Regulação da SCRI, Andrea Moura, destacou o valor estratégico das vitrines demonstradas. “Vimos integração lavoura-floresta, produção em pequena escala e pesquisa aplicada ao dia a dia do produtor. É uma vitrine importante para visitantes internacionais”, avaliou.
O auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Sidney Medeiros, também enfatizou o alinhamento com os debates da conferência. “As tecnologias apresentadas oferecem soluções reais para o clima, conciliando conservação, uso da biodiversidade e produção”, afirmou.
As vitrines tecnológicas seguem abertas ao público da COP30 até 21 de novembro, com visitas que incluem a Capoeira pelo Clima, o espaço Floresta Viva, o Meliponário Iratama, os Laboratórios de Sementes e de Frutíferas, o Núcleo de Responsabilidade Socioambiental e a Fazenda Álvaro Adolpho.
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