Marfrig e BRF, duas das maiores companhias globais de alimentos, foram incluídas na “A List” do Supplier Engagement Assessment (SEA) do CDP, reconhecimento internacional que destaca empresas com maior engajamento de fornecedores em ações de mitigação das mudanças climáticas.
Reconhecimento reforça compromisso com baixo carbono
Paulo Pianez, diretor global de sustentabilidade das duas empresas, afirmou que o prêmio evidencia a transparência, a gestão de riscos climáticos e a colaboração com fornecedores para construir uma cadeia de suprimentos de baixa emissão, 100% monitorada e livre de desmatamento e conversão.
“Este reconhecimento contempla apenas uma pequena parcela das empresas avaliadas, reforçando nosso compromisso em manter práticas sustentáveis em toda a cadeia”, disse Pianez.
Estratégias de sustentabilidade da Marfrig
A Marfrig monitora 100% de seus fornecedores diretos e alcança índices de 89,3% na Amazônia e 86,9% no Cerrado para fornecedores indiretos, com meta de atingir 100% em 2025. As áreas de maior risco de desmatamento nesses biomas já estão totalmente monitoradas.
Entre as ações da empresa estão:
- Melhoramento genético do rebanho, reduzindo o tempo de engorda e emissões por animal;
- Tecnologias para medir carbono no solo e gerar créditos certificados;
- Sistemas de integração pecuária-lavoura-floresta certificados pela Embrapa;
- Práticas de agropecuária regenerativa;
- Apoio a pequenos produtores via Programa de Produção Sustentável de Bezerros, em parceria com a IDH;
- Uso de 100% de energia renovável em operações no Brasil, Argentina e Uruguai, alinhado à meta global de 2030.
Ações sustentáveis da BRF
A BRF assumiu compromisso de ter toda a cadeia de fornecedores livre de desmatamento e conversão até 2025. Para isso, implementou a Política de Compra Sustentável de Grãos, garantindo critérios socioambientais rigorosos, com 100% dos fornecedores em conformidade até o final de 2024.
A empresa também promove práticas sustentáveis no campo e junto a integrados, incluindo:
- Incentivo à energia renovável, instalação de painéis solares e reaproveitamento de dejetos animais para biogás e biofertilizantes;
- Mais de 60% do volume de aves e suínos produzido com energia solar;
- Transição para matriz elétrica 100% renovável até 2030;
- Ampliação do uso de combustíveis de baixa emissão.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio