O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) marcou presença no 4º Seminário Estadual do Bahia Sem Fome, realizado em Salvador, no dia 26 de novembro. Durante o evento, a Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome (Secf), representada pela secretária Valéria Burity, recebeu uma medalha em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e na coordenação do Programa Brasil Sem Fome.
Ao apresentar um balanço do Sisan na Bahia, Valéria Burity destacou o simbolismo do momento. “É uma alegria participar do Seminário Bahia Sem Fome num momento tão importante para o Brasil, quando temos o menor nível de fome já registrado pelo IBGE”. Ela lembrou que o país voltou a sair do Mapa da Fome e que os índices caíram para 3,2% no Brasil e 4,8% na Bahia, “o que significa que mais de 26 milhões de pessoas deixaram de passar fome em apenas dois anos”.
A secretária ressaltou que os avanços são resultado de esforço conjunto. “Esse resultado não caiu do céu, mas é fruto das ações do Plano Brasil Sem Fome, do trabalho forte do Bahia Sem Fome e do crescimento do Sisan no estado”. Para ela, a integração entre governo federal, municípios e sociedade civil é determinante: “quando todos atuam juntos, a comida chega para quem mais precisa”.
Valéria também reforçou o papel estratégico do Sisan, afirmando que o sistema “funciona como um grande mutirão, em que cada parte contribui para garantir comida de verdade todos os dias na mesa das famílias — e é isso que está fazendo a diferença”.
Por fim, destacou o protagonismo baiano no combate à fome. “A Bahia está sendo exemplo para o Brasil, ampliando o Sisan, fortalecendo seus conselhos e construindo políticas sérias de combate à fome; a Bahia está fazendo história, e o Brasil inteiro reconhece”.
O evento, realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, reuniu cerca de 200 representantes de prefeituras e organizações da sociedade civil selecionadas pelo projeto Comida no Prato, para três dias de formação, planejamento e troca de experiências. O encontro fortalece o trabalho das Cozinhas Comunitárias, Solidárias e Municipais, com orientações sobre o Sisan, gestão e diretrizes do programa, prestação de contas e metas para 2026.
Ainda no dia 26 de novembro, durante cerimônia conduzida pelo governador Jerônimo Rodrigues, foi assinado o Decreto de Regulamentação do Programa Bahia Sem Fome, instituído pela Lei nº 14.635/2023. O evento também marcou a entrega da primeira edição do Inquérito de Vigilância em Saúde Alimentar e Nutricional (VIGISAN) Bahia (2021–2022), elaborado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN), em parceria com a Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Na ocasião, Valéria Burity destacou o papel da Bahia no enfrentamento à fome e afirmou que a segurança alimentar no estado avança porque funciona como “um grande mutirão, em que cada secretaria, cada município e cada organização entra com sua parte para garantir comida de verdade todos os dias”. Ao reconhecer o protagonismo do governo baiano, ela ressaltou que os resultados têm projeção nacional e são fruto da integração entre União, estado e municípios. Segundo a secretária, “a Bahia está fazendo história — e o Brasil inteiro reconhece”, ao expandir o Sisan, fortalecer seus conselhos e consolidar políticas de combate à fome que vêm inspirando outros estados.
Nos demais dias de programação, o seminário contou com uma agenda técnica voltada a gestores municipais e Organizações da Sociedade Civil (OSC). Estiveram presentes representantes de 118 prefeituras e 31 OSC selecionadas para iniciar a execução do Projeto Comida no Prato, com foco nas Cozinhas Comunitárias e Solidárias e nas novas Cozinhas Comunitárias Municipais. Esses equipamentos, estratégicos para o Programa Bahia Sem Fome, têm como objetivo produzir e ofertar refeições adequadas e saudáveis, de forma gratuita, a pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional.
O evento também apresentou o 3º edital de apoio às Cozinhas Comunitárias e Solidárias, que será executado por 31 OSC gerenciadoras. As iniciativas são consideradas importantes tecnologias sociais de base comunitária, voltadas ao combate à fome, ao fortalecimento territorial e ao atendimento de populações vulneráveis, incluindo pessoas em situação de rua.
Assessoria de Comunicação – MDS
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome


