A agricultura urbana e periurbana tem ganhado espaço nas cidades do Brasil e reforçado o papel fundamental da segurança alimentar para os brasileiros. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), conduziu a primeira edição da Formação em Agricultura Urbana e Periurbana, no âmbito da Estratégia Alimenta Cidades e do Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana.
A formação reuniu cerca de 90 participantes de 20 cidades brasileiras, entre gestores públicos e lideranças da sociedade civil. Para a realização dos módulos presenciais do curso, as cidades foram organizadas em polos regionais, tendo como âncoras Olinda (PE), São Luís (MA), Porto Alegre (RS), São Bernardo do Campo (SP), Osasco (SP) e Boa Vista (RR),. Esses locais receberam os módulos presenciais do programa em agosto e setembro.
A coordenadora-geral de Agricultura Urbana e Periurbana da Sesan do MDS, Kelliane Fuscaldi, destacou os pontos positivos alcançados a partir destes encontros. “Identificamos inúmeras oportunidades de inovação e avanço na pauta da agricultura urbana e periurbana. Agora, estamos estruturando um processo de avaliação para aprimorar a próxima etapa da formação, prevista para 2026. Seguiremos apoiando os municípios, ao fortalecer redes que promovem sistemas alimentares mais sustentáveis e inclusivos”, defende.
Durante as reuniões foi possível identificar os desafios comuns, como a necessidade de ampliar o envolvimento da sociedade civil e de fortalecer a governança da pauta dentro das gestões municipais. Esses pontos foram trabalhados de forma conjunta no acompanhamento técnico conduzido pelo MDS e FGVces.
No mês de outubro, momento em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, foram organizados três encontros virtuais para discutir temas transversais identificados pelas cidades como gargalos ou desafios comuns. As atividades contaram com convidados especiais para troca de experiências.
Os encontros trabalharam a estruturação de marcos regulatórios municipais, o engajamento da sociedade civil organizada em parceria com a gestão municipal, o acesso e diversificação de fontes de financiamento, os diagnósticos municipais e mapeamento de iniciativas e áreas aptas para hortas, a instalação de hortas-piloto em espaços institucionais, e a definição de arranjos de governança e papéis entre os atores envolvidos.
Assessoria de Comunicação – MDS
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome



