O Ministério da Educação (MEC), por meio da Assessoria de Assuntos Internacionais (AI), recebeu representantes da Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), na terça-feira, 2 de dezembro, a fim de discutir avanços e novas estratégias para o fortalecimento da integração regional por meio da educação superior.
Durante a reunião, a equipe da Unila apresentou para o assessor especial de Assuntos Internacionais, Felipe Heimburger, um balanço das ações de internacionalização realizadas ao longo do ano, com destaque para iniciativas em parceria com o MEC, como o Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), o Concurso Caminhos do Mercosul e os encontros de formação do Programa de Escolas Interculturais de Fronteiras (Peif).
A pró–reitora de Relações Internacionais da Unila, Suellen Mayara Peres de Oliveira, ressaltou os resultados do último processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação da universidade. Segundo ela, a Unila registrou mais de 21 mil inscrições em 2025, a maioria de haitianos, consolidando sua missão integracionista ao receber estudantes de diferentes nacionalidades da América Latina e do Caribe, além de povos nativos de diversas etnias.
Ao final do encontro, o MEC e a Unila reafirmaram o compromisso de avançar em novos projetos de internacionalização no próximo ano, fortalecendo a educação superior como vetor essencial para a integração regional e a promoção da identidade latino-americana.
Também participaram do encontro o assessor técnico da Assessoria Internacional, Alan Camargo, e a coordenadora de Relações Internacionais da Unila, Leila Yatim.
Ingresso – A Unila oferece quatro modalidades de ingresso regular para seus cursos de graduação. Estudantes brasileiros são selecionados para 28 cursos por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O único curso que não utiliza o Sisu é o de música, que possui processo seletivo próprio, também baseado na nota do Enem.
Para estudantes internacionais, a seleção ocorre anualmente pelo Processo Seletivo Internacional (PSI), sem aplicação de provas e fundamentado no histórico escolar dos candidatos. Há ainda uma modalidade específica para estudantes indígenas, residentes no Brasil e em outros países da América Latina, com seleção realizada anualmente. Por fim, a Unila abre, uma vez por ano, vagas para pessoas com status de refugiado ou portadoras de visto humanitário e garante a todas elas auxílio estudantil para permanência no país.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da AI
Fonte: Ministério da Educação


