MEC realiza oficinas sobre planejamento intersetorial no Marajó (PA)

Participantes da 3ª oficina, realizada em Breves (PA). Foto: Diones Amaral

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), promoveu uma série de oficinas regionais de planejamento intersetorial da educação voltadas aos municípios que compõem o Arquipélago do Marajó, no Pará. As atividades reuniram gestores e representantes de diferentes áreas para construir estratégias educacionais integradas e alinhadas às necessidades do território. 

As oficinas tiveram como objetivo apoiar os 18 municípios do Arquipélago do Marajó na elaboração de estratégias integradas, alinhadas às especificidades sociais, culturais e econômicas da região e às vulnerabilidades socioambientais que impactam o direito à educação. As atividades contaram com a participação da Rede de Apoio Local do Marajó, formada por representantes do MEC, da Secretaria de Educação do Pará, das diretorias regionais de ensino do Marajó, da Secretaria Regional do Marajó, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Gaepe-Marajó (TCM-PA e Instituto Articule) e da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó. 

“A construção do Planejamento Regional Intersetorial da Educação no Marajó reafirma a importância de uma abordagem horizontal, participativa e cooperativa para garantir o direito à educação aos seus habitantes. Nossa expectativa é consolidar as estratégias definidas nessas oficinas e pactuá-las com os parceiros identificados neste processo como relevantes para possibilitar a sua efetiva implementação”, destacou o diretor de Articulação Intersetorial da Sase, Antonio Claret Campos Filho. 

As discussões das oficinas, voltadas à elaboração do diagnóstico local e à definição das estratégias, concentraram-se em cinco problemas que impactam diretamente o direito à educação: insegurança alimentar e nutricional, trabalho infantil e juvenil, violência no território e na família, acesso inadequado à saúde e mudanças climáticas/eventos extremos. 

A iniciativa parte do entendimento de que garantir educação de qualidade em contextos de elevada vulnerabilidade demanda coordenação intersetorial contínua, ações preventivas e medidas que reduzam os impactos de riscos sociais e ambientais sobre a trajetória escolar de crianças e adolescentes. 

O planejamento identificou estratégias intersetoriais, intermunicipais e regionais a serem implementadas pelos diversos atores envolvidos, com foco na redução das desigualdades estruturais, no fortalecimento da proteção social, na ampliação das oportunidades educacionais e na promoção de ambientes de aprendizagem mais seguros, resilientes e inclusivos.  

Oficinas – A primeira oficina foi realizada em Curralinho (PA) nos dias 25 e 26 de novembro, com a participação de 50 representantes dos setores de educação, assistência social, saúde, meio ambiente e agricultura dos municípios de Curralinho, Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará, Muaná e São Sebastião da Boa Vista (PA). 

A segunda edição ocorreu em Soure (PA), nos dias 4 e 5 de dezembro, reunindo 50 participantes das mesmas áreas setoriais, provenientes dos municípios de Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure (PA). 

Encerrando o ciclo, a terceira oficina foi realizada em Breves (PA), nos dias 9 e 10 de dezembro, com a presença de 60 representantes dos setores de educação, assistência social, saúde, meio ambiente, segurança pública e agricultura dos municípios de Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Chaves, Melgaço, Portel e Gurupá (PA). 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sase 

Fonte: Ministério da Educação