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sábado, 20 de abril, 2024
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Mesmo após decisão favorável do STJ, Galo continua preso


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Paulo Lima, conhecido como Paulo
Reprodução/redes sociais

Paulo Lima, conhecido como Paulo “Galo”, é acusado pelo incêndio na estátua do Borba Gato


Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, aceitar o pedido da defesa do entregador Paulo Roberto da Silva Lima, o Paulo Galo , e revogar a sua prisão temporária nesta quinta-feira (05), uma nota foi emitida nas redes sociais do entregador para dizer que Galo continua preso. 

Galo é um dos três suspeitos de atear fogo na estátua do bandeirante paulista Borba Gato , na zona sul de São Paulo, no dia 24 de julho – durante um protesto contra o governo Bolsonaro.

“Apesar do Superior Tribunal de Justiça ter revogado a prisão temporária de Paulo Galo, há quase 06 (seis) horas, até o momento a Juíza Gabriela Bertoli não garantiu a soltura”, diz a nota. 

O texto ainda afirma que não há justificativa para tamanha demora. “Precisamos seguir atentos e vigilantes, pois o atraso no cumprimento do alvará de soltura do Galo pode indicar uma manobra para se decretar a sua prisão preventiva. Não podemos aceitar mais violações aos seus direitos, que, na verdade, representam uma afronta à legislação e à Constituição Federal”, finalizou. 


Após o caso ganhar destaque nas redes sociais, Galo se apresentou espontaneamente a uma delegacia, no dia 28 de julho, admitindo participação no protesto contra a estátua. Ele foi detido e estava preso desde então. Segundo o manifestante, a ideia era “abrir o debate” sobre o monumento e sua homenagem a alguém responsável por capturar e escravizar diversos negros e indígenas por todo o Brasil.