O Ministério da Saúde concluiu nesta terça-feira (26), uma série de treinamentos com estados e municípios, para ampliar a integração entre os entes federativos no âmbito da vigilância de doenças e agravos não transmissíveis. Desde 2024, foram realizadas quatro Oficinas Regionais sobre Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis, com cerca de 250 participantes ao longo desses encontros. A mais recente contou com representantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Durante as oficinas, foi destacada a importância do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021-2030. O plano prevê 226 ações estratégicas que envolvem União, estados e municípios, além de indicadores e metas como a redução em um terço da mortalidade prematura por DCNT até 2030, a diminuição de 10% no consumo abusivo de álcool e o aumento de 40% do percentual de municípios notificantes no sistema VIVA/Sinan.
Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), Mariângela Simão, a oficina consolida uma agenda nacional que alia prevenção, promoção da saúde e integração de esforços locais. “As doenças crônicas não transmissíveis, bem como as violências e acidentes, estão entre as principais causas de morte no Brasil. O fortalecimento da vigilância e a cooperação entre estados e municípios são essenciais para que possamos avançar no cumprimento das metas do Plano de DANT”, afirmou.
Além de apresentar resultados como o lançamento do Caderno de Indicadores do Plano de DANT e estudos sobre a capacidade institucional das secretarias estaduais e municipais, os encontros funcionaram como espaço para compartilhamento de experiências exitosas que poderão ser replicadas em outros territórios.
Com a oficina voltada para Sul e Sudeste, o Ministério da Saúde conclui o ciclo de encontros regionais iniciado em 2024, reforçando o compromisso de alinhar as estratégias nacionais às metas da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde