
O turismo de observação de aves acaba de ganhar novos instrumentos estratégicos para fortalecer e impulsionar seu desenvolvimento no Brasil. Nesse sábado (15), durante o painel “Aves, clima e turismo: como a observação de aves pode fortalecer resiliência e conservação da Amazônia”, realizado no estande do Ministério do Turismo na Green Zone da COP30, em Belém (PA), a Pasta lançou o Diagnóstico de Políticas Públicas e o Guia de Boas Práticas do Turismo de Observação de Aves, que buscam ampliar o potencial do segmento no país.
“Esses produtos representam uma oportunidade de apresentar ao mundo todo o potencial do Brasil no turismo de observação de aves, revelando a riqueza e a diversidade que temos em nosso país, além de reforçar a importância da conservação das espécies e de seus habitats naturais”, disse Fabiana Oliveira, coordenadora-geral de Produtos e Experiências Turísticas do Ministério do Turismo.
Os materiais são fruto de uma consultoria realizada em parceria com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Por meio de edital, o Ministério do Turismo selecionou a bióloga Cecília Licarião, responsável pela condução de estudos, levantamentos e a sistematização de dados que subsidiaram a elaboração do diagnóstico sobre o tema no país.
Foram mais de 2.600 respostas coletadas por meio de um formulário voltado a observadores de aves, condutores de visitantes, empreendedores, representantes do poder público, da iniciativa privada e do terceiro setor que atuam ou se relacionam com o aviturismo.
A observação de aves é uma atividade que integra turismo e conservação ambiental. Além de impulsionar a economia, contribui para a preservação de ecossistemas, valoriza áreas naturais e engaja turistas e comunidades locais na proteção da biodiversidade.
“Os nossos turistas que vieram para a COP vão querer conhecer mais a Amazônia, vão querer conhecer o Brasil”, afirmou Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama.
POTENCIAL BRASILEIRO – Com 1.979 espécies registradas, das quais 293 são nativas, o Brasil detém a terceira maior diversidade de aves do mundo e se consolida como um dos principais destinos globais para o turismo de observação de aves. A modalidade proporciona experiências imersivas em ambientes naturais, estimulando a educação ambiental, a valorização cultural, a produção científica e a geração de renda sustentável em comunidades locais.
Além de impulsionar o turismo de natureza, o segmento está alinhado aos objetivos do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, especialmente nas tendências de turismo regenerativo, viagens com propósito e experiências sustentáveis.
DOCUMENTOS – O Diagnóstico de Políticas Públicas do Turismo de Observação de Aves no Brasil reúne e analisa programas, políticas e iniciativas existentes em diferentes esferas (municipal, estadual, federal e da sociedade civil). A partir de uma avaliação comparativa de experiências nacionais e internacionais, o documento propõe diretrizes para fortalecer iniciativas governamentais, qualificar a oferta, ampliar benefícios socioeconômicos e fomentar a conservação da biodiversidade. Clique AQUI para acessar.
Já o Guia de Boas Práticas no Turismo de Observação de Aves sistematiza exemplos de sucesso e apresenta casos brasileiros e estrangeiros que inspiram o desenvolvimento de um turismo mais responsável, sustentável e integrado à conservação ambiental. Clique AQUI para acessar os dois materiais.
Por Fábio Marques
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo

