MMA participa de evento que debate a sinergia entre a ciência e o desenvolvimento rural sustentável

Secretário substituto Carlos Eduardo Marinello apresentou perspectivas do MMA para integrar produção sustentável e conservação - Foto: Divulgação/MMA

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) participou do evento paralelo à COP30, em Belém (PA), que debateu como iniciativas baseadas em evidências têm impulsionado o desenvolvimento rural sustentável. As discussões foram realizadas no dia 13 de novembro, no painel “Pecuária orientada a resultados: soluções para natureza, clima e economia”.

O chefe de gabinete da Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA, Carlos Eduardo Marinello, destacou o avanço das articulações entre governo e instituições da sociedade civil na construção das bases para o processo de debate de uma futura política nacional de reconhecimento de áreas conservadas, chamadas internacionalmente como Outras Medidas Eficazes de Conservação Baseadas em Áreas (OMECs)

“Estamos debatendo parâmetros sólidos, com a participação de 14 ministérios, para garantir uma regulamentação séria, inovadora e que aproxime Estado, sociedade e setor produtivo na gestão de áreas conservadas.”

Ele destacou, ainda, que a política integrará os esforços do governo federal para combater racismo ambiental e reconhecer social, cultural e economicamente os grupos e territórios que contribuem para a conservação ambiental.

O debate apresentou experiências que unem produção, conservação e ciência, desde o monitoramento produtivo até iniciativas de conectividade e restauração em propriedades privadas. 

O representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Bruno Leite, destacou ações voltadas à sustentabilidade econômica, social e ambiental da pecuária, como o programa AgroBrasil Mais Sustentável. A iniciatição reúne em uma única plataforma pública, dados ambientais, fundiários e produtivos para apoiar o diagnóstico de propriedades rurais e facilitar o acesso dos produtores a políticas públicas, crédito e certificações.

Já a pesquisadora da Coalizão Pontes Pantaneiras e do Instituto de Pesquisa Ecológicas (Ipê), Miriam Perilli, destacou o papel da ciência na definição de indicadores de vegetação, produção e sustentabilidade.

As instituições apontaram também que o Brasil vive uma oportunidade estratégica para avançar na integração entre conservação e produção, impulsionada pelo conjunto de políticas e iniciativas que o governo federal, com o apoio de órgãos como MMA, tem estruturado.

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Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima