O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu na tarde desta quarta-feira (26), em Brasília (DF), representantes da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) para discutir questões relacionadas às condições de trabalho no setor elétrico e às perspectivas de fortalecimento da fiscalização e da mediação trabalhista.
Entre os temas tratados estão os desafios estruturais relacionados à organização do trabalho no setor de energia, à evolução das concessões e à proteção das trabalhadoras e trabalhadores diante das mudanças recentes no mercado.
O ministro Luiz Marinho destacou que o papel do Estado é assegurar que a agenda do trabalho decente avance de forma coordenada. “Temos a missão de garantir que as relações de trabalho nesse setor essencial ocorram com segurança, transparência e respeito”, afirmou.
A vice-presidenta da CNU, Fabiola Latino Antezana, reforçou a importância de manter um diálogo institucional permanente. “Nosso objetivo é fortalecer um ambiente de trabalho seguro, qualificado e coerente com a complexidade do setor elétrico. É fundamental que o MTE esteja presente nesse debate, porque as transformações recentes exigem respostas de Estado”, declarou.
O presidente do Sinergia-SP, Carlos Alberto Alves, destacou que a categoria vive um período de forte transição e que a articulação com o Ministério é decisiva para evitar retrocessos. “Os trabalhadores enfrentam novas pressões, mudanças regulatórias e reestruturações profundas. Precisamos que o MTE participe ativamente desse processo para garantir que direitos sejam preservados e que padrões mínimos de proteção sejam respeitados em toda a cadeia produtiva”, afirmou.
Pelo MTE, participaram da reunião o secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão de Mello; o secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto; e o chefe de gabinete da Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda, Henrique Aquino.
Também estiveram presentes a vice-presidenta da CNU, Fabiola Latino Antezana; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia-SP), Carlos Alberto Alves; e o diretor-executivo do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (Stiu-DF), Alisson Barbosa de Farias.


