O caso ocorreu em Fátima do Sul, após o homem jogar o carro em que estavam no rio Dourados, no Bairro Jardim Pioneiro
A mulher de 34 anos que escapou de ser assassinada pelo ex-namorado na madrugada deste domingo (21) contou à polícia que se fingiu de morta para não ser afogada pelo suspeito. O caso ocorreu em Fátima do Sul, após o homem jogar o carro em que estavam no rio Dourados, no Bairro Jardim Pioneiro.
Ainda conforme relato da vítima, o fato aconteceu por volta da 1h ou 2h da manhã e o homem tentou afogá-la diversas vezes nas margens do rio.
Para se salvar, ela fingiu estar se afogando, conseguindo se desvencilhar do agressor. Ela se escondeu em uma parte rasa do rio até que o homem fugisse do local.
Ao amanhecer, a vítima procurou a Polícia Militar, que acionou o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Fátima do Sul. Durante as buscas pelo suspeito, os policiais foram até a casa da mãe do homem, onde encontraram o veículo já retirado do rio. O próprio agressor havia ligado para o Corpo de Bombeiros, relatando o suposto desaparecimento da ex-namorada.
Ainda na residência, o homem recebeu voz de prisão em flagrante por tentativa de feminicídio. Ele segue à disposição da Justiça.

Crime – Conforme consta no boletim de ocorrência, a vítima relatou à polícia que ela e o suspeito foram a um show em Dourados, onde moram, e tiveram um desentendimento durante o evento. No trajeto de volta, o homem começou a agredi-la com puxões de cabelo e socos, além de arrancar sua roupa.
Já nas margens do rio, o suspeito exigiu que a mulher falasse sobre relacionamentos anteriores e ameaçou matá-la, afirmando que morreriam juntos se ela não cooperasse. Em determinado momento, ele jogou o carro na água. Durante a briga, a vítima conseguiu sair do veículo e nadar até a margem.
Após sair do rio, ela buscou ajuda em residências próximas e foi socorrida por um motociclista que a levou ao Batalhão da Polícia Militar. Em seguida, a mulher foi atendida no Hospital da SIAS e registrou ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. O caso é tratado como tentativa de feminicídio.
Fonte: Campograndenews