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No Dia Nacional do Pão Francês, conheça tendências e inovações da indústria da panificação de MS

Dia 21 de março é comemorado o Dia Nacional do Pão Francês

20/03/2019 17h – DN

O nome varia conforme a região. Carioquinha, cacetinho, filão ou pão de sal, mas uma coisa é certa: o pão francês é preferência nacional, tanto que ganhou uma data só para ele. Dia 21 de março é comemorado o Dia Nacional do Pão Francês e, ainda que seja um alimento milenar, vem sendo aperfeiçoado e, com sabores especiais, conquista paladares cada vez mais exigentes.

Para celebrar a data, a Fiems visitou indústrias da panificação de Campo Grande e conheceu as receitas dos empresários do setor para fabricar um pão de qualidade e diferenciado. “O pão está presente no dia a dia do brasileiro. Tanto que é considerado um dos itens essenciais da cesta básica. As panificadoras hoje buscam investir em um pão de qualidade, que agrade e fidelize o cliente e, ao mesmo tempo, implementar novidade, de forma a atrai-lo”, analisou o presidente do Sindepan/MS (Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mato Grosso do Sul), Marcelo Novaes.

Na Confeitaria Sweet, há dois anos Reni Magalhães Garcia produz pães artesanais de fabricação natural. Hoje, são cerca de 40 tipos no cardápio, entre 100% integrais a multigrãos, e de diferentes sabores, que vão de nozes, azeitona e cúrcuma. Tudo com farinha francesa, de origem certificada, ou importada do Canadá e moída no Paraná.

A ideia de incluir a fabricação de pães na confeitaria, a cargo da esposa, Andressa Sandri, que já trabalhava com doces desde 2007, veio porque o empresário afirma não ter encontrado na cidade um fornecedor viável. “Já tínhamos o espaço da confeitaria e queríamos abrir um café com opções de lanches diferenciados, mas nenhum dos parceiros que buscamos poderia fornecer um pão de qualidade a um preço viável. Então decidimos fabricar o pão aqui mesmo e fiz seis cursos diferentes, testei inúmeras receitas, até chegar ao cardápio que temos hoje”, informou Reni Magalhães.

Para o empresário, valeu a pena investir no maquinário e no aperfeiçoamento do pão tradicional. “As pessoas vêm de longe para comprar nosso pão. Levam em grande quantidade para congelar, se for preciso. Porque o nosso pão é diferenciado, só o processo de fermentação leva dois dias, o que deixa o pão mais leve, de fácil digestão”, atestou.

Na Monte Líbano, panificadora tradicional da Capital, o tradicional pão francês não perde espaço na preferência do consumidor, mas convive lado a lado com receitas que dão um toque especial, com queijo parmesão ou erva-doce. “No dia a dia, as pessoas gostam do pão francês. As vezes levam junto alguma variação, para experimentar, ou fazer um lanche diferente. O importante é ter o pão sempre quentinho e dar opções diferenciadas para o cliente voltar”, detalhou o proprietário Hélio Carlos Nantes.

A Panificadora Toscano, a mais antiga da cidade (se levado em conta considerando o tempo em atividade ininterrupta, desde 1977), até hoje assa o pão francês no forno a lenha, com a mesma receita e método de quando foi inaugurada. “Nosso caso é o oposto: a tradição é nosso diferencial. Os clientes de sempre continuam vindo em busca do pãozinho. Tem gente que comenta que a avó comprava pão aqui, depois a mãe”, pontuou Adriano Borges Toscano Júnior, que herdou a padaria do pai.

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