Durante a madrugada, agentes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil encontraram o veículo do padre, um Jeep Renegade preto, com dois homens dentro.
O padre Alexsandro da Silva Lima, 43 anos, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina, foi encontrado morto na tarde deste sábado (15), enrolado em um tapete em uma área de mata no Distrito Industrial, em Dourados. Segundo a Polícia Civil, dois suspeitos foram presos e o caso é investigado, a princípio, como latrocínio, roubo seguido de morte.
De acordo com o delegado Lucas Albé Veppo, o corpo foi localizado após diligências que começaram na noite de sexta-feira, quando o padre passou a ser considerado desaparecido. O celular da vítima foi achado no bairro Jardim Canaã I, o que levou os policiais a intensificarem as buscas. Durante a madrugada, agentes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil encontraram o veículo do padre, um Jeep Renegade preto, com dois homens dentro. Eles foram detidos e teriam confessado participação no crime.
Peritos relataram que Alexsandro apresentava ferimentos no pescoço causados por facadas e lesões na cabeça compatíveis com golpes de martelo. Segundo a polícia, os primeiros levantamentos indicam que uma faca e um martelo podem ter sido usados. Os suspeitos afirmaram que o objetivo era roubar o carro, dinheiro, joias e outros pertences do padre. Um deles disse ter cometido o homicídio, enquanto o outro relatou ter ajudado a ocultar o corpo.

Conforme o portal Dourados News, a investigação aponta que o ataque ocorreu na residência do padre, no bairro Jardim Vival dos Ipês. A polícia trabalha para detalhar a dinâmica do crime, coletar depoimentos e analisar evidências encontradas na casa, no carro e na área de mata onde o corpo foi abandonado. A Polícia Civil não descarta novas prisões.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina divulgou nota de pesar pelo falecimento do pároco e pediu orações pela comunidade. O velório deve ocorrer em dois locais, Dourados e Douradina, com detalhes ainda a serem confirmados.
O delegado Lucas Albe Veppo reforçou que o caso está sendo tratado como latrocínio e que as equipes seguem reunindo provas para concluir o inquérito.
Fonte: Correiodoestado


