A petista chegou a ser reeleita na época, mas sofreu um impeachment em 2016.
Vereadores de Mato Grosso do Sul estariam em conversa com o Missão, o novo partido do MBL (Movimento Brasil Livre). O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou, no dia 4 deste mês, a criação da sigla ligada ao grupo, fundado em 2014, que pedia a saída da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A petista chegou a ser reeleita na época, mas sofreu um impeachment em 2016.
O pedido de registro do partido foi aprovado e o estatuto homologado após a corte entender que o Missão cumpriu os requisitos necessários, como coleta de assinaturas e a elaboração do programa partidário. Eram necessárias 547.042 assinaturas, e o MBL conseguiu mais de 589 mil assinaturas favoráveis.
Diante disso, o Missão poderá lançar candidatos em 2026. A sigla se torna o 30º partido do país e usará o número 14 nas urnas. O presidente nacional é Renan Antonio Ferreira dos Santos, conhecido como Renan Santos. Há possibilidade de que o partido lance candidato à presidência no próximo ano.
MS
Alguns membros do MBL já contam com cargos eletivos, como o deputado federal de São Paulo Kim Kataguiri, atualmente no partido União Brasil.
O Midiamax procurou a direção nacional do Missão para entender os próximos rumos em Mato Grosso do Sul. De acordo com um dos dirigentes, Oliver Delgado, o partido espera criar diretórios e ter filiados em todos os estados. A sigla ainda estaria aguardando a liberação do TSE para acesso ao sistema.
No Estado, a sigla do MBL estaria monitorando interessados do interior em migrar para o partido. “Temos boas conversas com alguns vereadores que, infelizmente, não possuem janela partidária para ir para a Missão”, afirmou.
Os políticos com mandato eletivo só poderão mudar de partido entre março e abril do próximo ano — período conhecido como janela partidária —, para não perderem o cargo.
Fonte: Midiamax


