Em um ano, o PL já lançou Marcos Pollon, Coronel David, João Henrique Catan, Rafael Tavares e agora chegou a vez do suplente de senado Portela
O partido do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o PL acaba de mudar novamente o nome do pré-candidato a prefeito de Campo Grande, sendo a cinco alterações em apenas um ano e faltando menos de cinco meses para a eleição do próximo dia 6 de outubro.
Em uma clara demonstração de falta de comando em Mato Grosso do Sul, nos últimos 12 meses, a sigla parece que adotou de vez a imprevisibilidade de Bolsonaro quanto se trata dele declarar apoio político a essa ou aquela pessoa.
Do início do ano passado até este mês de maio, o PL, graças às declarações do ex-presidente, já foram pré-candidatos a prefeito de Campo Grande pelo partido o deputado federal Marcos Pollon, o deputado estadual Coronel David, o deputado estadual João Henrique Catan, o ex-deputado estadual Rafael Tavares e, por último, o suplente de senador Tenente Portela.
Além disso, também fruto da declaração pública de Bolsonaro, o partido também já revelou que iria apoiar a pré-candidatura à reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP), que pertence ao mesmo partido da senadora Tereza Cristina, de quem Portela é o 1º suplente, sendo que ela ocupou ainda o cargo de ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na gestão bolsonaristas.
Enfim, a indefinição do principal partido da direita em Mato Grosso do Sul demonstra que a legenda não tem comando, em nível estadual, cujo presidente é o deputado federal Marcos Pollon, quanto em nível municipal, que tem como presidente o Tenente Portela.
A declaração de Portela de que já comunicou ao ex-presidente Bolsonaro que se colocou como pré-candidato a prefeito de Campo Grande caiu como uma bomba entre os últimos dois preteridos para disputar o cargo – Rafael Tavares e João Henrique Catan.
Agora chegou a vez de ambos unirem forças para tentar minar a pré-candidatura do Tenente Portela, alardeando nas mídias sociais que não abrem mão das respectivas pré-candidaturas ao cargo de prefeito da Capital.
Eles também garantem que vão até a convenção municipal do PL para que o escolhido pelo partido seja por meio de voto. O único consenso entre os três – Portela, Tavares e Catan – é que o partido não aceitaria indicar um vice para apoiar a reeleição de Adriane Lopes, algo que está sendo cogitado nos bastidores das cúpulas nacionais do PP e PL em Brasília (DF).
Fonte: Correiodoestado