Pernas pra que te quero

A chuva que lavou o Planalto Central do Brasil durante a semana toda deu uma trégua na manhã deste domingo, 14.12. Talvez, uma combinação dos astros. Talvez, pura coincidência. O fato é que, com o sol meio que se espremendo entre as nuvens, as ruas da Capital Federal se encheram de corredores. Gente disposta a mexer o corpo, respirar ar puro e manter em dia o esforço físico que assegura mais saúde e longevidade.  

Três corridas, no Plano Piloto, alteraram o trânsito e impuseram um convívio, no mínimo, diferente do que estamos acostumados a ver: Carros espremidos em uma faixa e corredores de rua seguros e espaçosos, com larga preferência, ocupando 70% das vias.

A Torre de TV foi ponto de partida e chegada de uma corrida cujo trajeto mais longo alcançaria a Ermida Dom Bosco. Coisa de 21km para quem está em boa forma e não tem medo das distâncias. Para os outros, mais moderados, percursos de 10 e de 5KM.  Mas o espaço também estava garantido para quem quisesse ficar só na caminhada e desfrutar da paisagem e do privilégio de ver Brasília pelo ponto de vista do espaço normalmente reservado aos carros.

Um pouco mais acima, no Eixo Monumental, a etapa brasiliense da Corrida das Estações também reuniu milhares de corredores. Gente que madrugou pelo prazer de correr. De todos os cantos da cidade e das regiões administrativas brotaram amantes das corridas de rua. E a democracia do esporte se fez presente para atletas profissionais, amadores, pessoas com deficiência ou não. Quem não teve a grana necessária para se inscrever correu livremente, porque a regra do domingo era: As ruas são do povo como o céu é do avião.

Depois do trecho onde se cruzam o Eixo Monumental e o Eixão, também conhecido como marco zero da cidade, ali já quase em frente à Catedral de Brasília, foi o ponto de encontro do terceiro grupo de corredores dominicais. Desta vez, com razões mais declaradas, havia o que celebrar: O dia do Marinheiro e os 35 anos do SUS – Sistema Único de Saúde. Uma festa, azulada pelas camisas com a marca da corrida, na Esplanada dos Ministérios. Alguns milhares de corredores animados pelo Zé Gotinha, símbolo maior das campanhas públicas de vacinação e dividindo espaço com vários grupos de outros servidores públicos, com destaque para os marinheiros.

Quem não quis correr, pode conferir uma exposição de equipamentos militares, barcos e outros artefatos. Teve também espaço reservado pra massagens, praça de alimentação, frutas, água de coco, espaço instagramável para os que não abrem mão do registro nas redes e instrutores que garantiram o aquecimento dos atletas antes do início da corrida.

O secretário Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social, Paulo Henrique Cordeiro, representante do Ministério do Esporte na corrida do Dia do Marinheiro, cumpriu com relativa tranquilidade o percurso de 5 KM atividades esportivas como essa mostram do que o esporte é capaz. “O esporte mostra que é possível mudar pra melhor a vida de todos, tanto do ponto de vista pessoal, quanto da coletividade”, diz Paulo Henrique ainda tomando fôlego, depois de cruzar a linha de chegada.

Os ponteiros do relógio ainda não tinha cruzado o limite das onze, quando a chuva fina deu o ar da graça. Hora de seguir outros rumos. O esporte comemora e os amantes das corridas de rua agradecem.

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

Fonte: Ministério do Esporte