OPERAÇÃO
PATRON tem a finalidade de reprimir os crimes de lavagem de dinheiro e
formação de Organização Criminosa
19/11/2019 09h10 – Divulgação PF
A Polícia Federal realiza nesta terça-feira, dia 19/11, a OPERAÇÃO PATRON, com a finalidade de reprimir os crimes de lavagem de dinheiro e formação de Organização Criminosa, cometidos pelo núcleo que continuou as práticas criminosas para apoiar a fuga de DARIO MESSER, ocultando o foragido e seus bens.
A investigação identificou dinheiro ocultado de DARIO MESSER no montante de cerca de US$ 20 milhões, sendo mais de US$ 17 milhões num banco nas Bahamas, e o restante pulverizado no Paraguai entre doleiros, casas de câmbio, empresários, políticos e uma advogada.
A ação é fruto do trabalho da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros no Estado do Rio de Janeiro (DELECOR/RJ), dentro do programa de trabalho da OPERAÇÃO LAVA-JATO junto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, e visa dar cumprimento a 37 mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, na Cidade do Rio de Janeiro e Armação dos Búzios, Grande São Paulo e Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, sendo 16 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão.
Foi autorizada judicialmente a inclusão dos residentes no Paraguai e Estados Unidos da América na Difusão Vermelha da Interpol.
O efetivo mobilizado de policiais federais foi de 100 pessoas, dentre os diversos cargos.
A pena máxima para o crime de lavagem de dinheiro pode chegar a 10 anos de reclusão para cada ato criminoso. A pertinência à Organização Criminosa pode alcançar a pena de 8 anos de reclusão.
PATRON ou patrão é o termo reverencial de DARIO MESSER a HORÁCIO CARTES, pessoa de maior confiança do doleiro no Paraguai, detentor de influência política, e colaborador com o fim de auxiliá-lo a manter-se foragido das autoridades paraguaias e brasileiras.
