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Policiais fazem vaquinha para recompensar quem der informações sobre assassino

04/07/2015 07h40

Investigador foi morto com quatro tiros no domingo em Tacuru e suspeito fugiu

Correio do Estado

Policiais civis de Mato Grosso do Sul organizam uma “vaquinha” para arrecadar dinheiro e oferecer como recompensa a quem der informações que levem a localização do ex-presidiário José Osmar Freitas, 27 anos, suspeito de matar com quatro tiros o investigador José Nivaldo de Almeida, 51 anos, no último domingo (28), em Tacuru.

Durante reunião na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), os policiais se mobilizaram e criaram a iniciativa, com objetivo de arrecadar R$ 20 de cada um. O pedido será feitos também aos policiais lotados em delegacias do interior. Não há informações sobre o montante já arrecadado e como será feito o processo de recompensa.

As policiais Civil e Militar do município montaram uma força-tarefa para prender o suspeito, que conta com reforço de um helicóptero. Pelo menos 40 policiais participam da caçada e eles se dividem em escala, ou seja, as buscas são feitas 24 horas. Os policiais estão concentrados em uma área da zona rural na saída da cidade, trata-se de uma área de brejo e mata.

Além das denúncias de moradores da cidade, a megaoperação conta com informações de fontes do setor da inteligência da polícia.

O CASO

Segundo informações de testemunhas, durante uma briga de bar na Rua Roque de Lima, região central da cidade, José Osmar atirou contra uma pessoa e acertou o braço da vítima. O policial, que estava em casa, ouviu o tiro e saiu para ver o que estava acontecendo.

José Nivaldo abordou José Osmar e deu voz de prisão. O acusado chegou a acatar a determinação e a se ajoelhar na rua, mas enquanto era imobilizado, reagiu e passou uma rasteira no policial, que caiu no chão. Em segunda, tomou a arma do investigador e efetuou quatro tiros contra ele.

José Nivaldo, que era policial há 9 anos, morreu no local do crime, enquanto José Osmar fugiu. De acordo com informações da polícia, o suspeito saiu do presídio em 2013 e já tem passagens pelos crimes de ameaça, tráfico de drogas, furto e violência doméstica.

José Osmar é apontado como autor do crime (Foto: Divulgação)