São Paulo (SP) – “O Prêmio Periferia Viva tem sido uma importante ação para reconhecimento e fortalecimento das potências periféricas, mas nós queremos mais. Por isso, junto ao Prêmio estamos lançando hoje a Rede Nós Periféricos!”. O anúncio foi feito pelo secretário Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, na cerimônia de lançamento do Prêmio Periferia Viva 2025, na favela de Heliópolis.
A criação da rede é uma estratégia da Secretaria de Periferias para conectar as iniciativas e oferecer instrumentos para o fortalecer as lideranças, organizações e as comunidades. Pela rede, serão promovidos cursos de extensão em parceria com o CEFAVELA, editais disponíveis, guia para formalização e gestão de Iniciativas, captação de recursos, dentre outras oportunidades. A Rede já pode ser acessada pela plataforma Nós Periféricos, no Mapa das Periferias.
Prêmio Periferia Viva 2025
Com inscrições abertas a partir desta segunda-feira (16), o Prêmio Periferia Viva chega à sua terceira edição com o tema “Periferia é Construção Coletiva” e novidades no edital.
Após a seleção feita pela comissão julgadora, as iniciativas vencedoras participam de uma votação popular para escolher os coletivos que participarão do Curso de Gestão e Captação de Recursos para Iniciativas Periféricas, que será lançado no final do ano pela Secretaria de Periferias. A outra novidade é que, agora, coletivos e organizações que já participaram e que já foram selecionados poderão participar.
Potências
O fortalecimento de uma luta é o principal impacto do Prêmio Periferia Viva nas iniciativas. A partir dele, são reconhecidas, ampliadas e têm sua trajetória mudada.
A antes Banda Samba da Esquina, se tornou a Associação Cultural Samba da Esquina Grajaú, com sede e CNPJ, depois de vencer o prêmio em 2024. Com a sede, foi possível desenvolver ações sociais e culturais na comunidade.
“Foi graças ao dinheiro do prêmio que conseguimos ter uma sede e conseguimos atuar diretamente com ações sociais na nossa comunidade. Mudou a nossa trajetória de luta”, afirmou o vice-presidente da iniciativa Herbert Almeida.
Já a luta por moradia digna para famílias periféricas que sempre moveu a Comuta – Escritório Popular de Reformas foi potencializada pelo prêmio. O escritório atende favelas da zona sul, fazendo melhorias habitacionais, serviços elétricos e pequenas reformas com projetos personalizados, de acordo com o orçamento das famílias.
“Com o prêmio conseguimos ter um software próprio para otimizar o trabalho, contratamos estagiários e nos tornamos um instituto, que em parceria com entidades, atuamos com doação de serviços de reformas para famílias sem condições de pagar”, explicou Sidney Cruz, fundador da iniciativa.
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Fonte: Ministério das Cidades