O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Ministério das Cidades, priorizou na sua agenda do dia 11 de novembro diálogos sobre saneamento básico, resíduos sólidos, adaptação climática e resiliência urbana.
A pauta demonstrou que a crise climática é fortemente sentida quando o assunto é água, demandando soluções que garantam segurança hídrica e sanitária de mais de dois bilhões de pessoas.
No Pavilhão Brasil, o painel “Resíduos sólidos na ação climática: encerramento de lixões, energia renovável e cooperação internacional para a justiça climática” enfatizou a gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) como estratégica para a descarbonização. O debate tratou do encerramento imediato de lixões, crucial para a redução de emissões; o aproveitamento energético de resíduos, fomentando a produção de combustíveis renováveis como biometano e Combustível Sustentável de Aviação (SAF); e de articulação internacional para construir uma coalizão pelo fim dos lixões, reforçando o uso de instrumentos como green bonds, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Soluções baseadas na Natureza (SbN).
Já o diálogo “Água e saneamento, alavancando o compromisso político de alto nível para entregar resiliência climática centrada nas pessoas” apresentou como os temas são cruciais para a agenda de adaptação.
A chefe de Política e Estratégia da aliança global Sanitation and Water for All (SWA), Anjani Kapoor, reforçou a urgência. “O impacto climático é manifestado principalmente por meio da água, comprometendo os sistemas de saneamento e exacerbando a escassez. Hoje, 2,2 bilhões de pessoas não dispõem de acesso adequado à saúde. Saúde e saneamento são serviços essenciais de adaptação às comunidades”, disse.
O evento foi coorganizado pelo Ministério das Cidades e pela SWA, ligada à ONU.
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