A 100ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que encerrou o calendário esportivo de 2025 na manhã desta quarta-feira, consagrou a tanzaniana Sisilia Panga como a grande campeã da categoria feminina de elite. Panga dominou boa parte da prova, cruzando a linha de chegada com o impressionante tempo de 51 minutos e 8 segundos.
A vitória da atleta africana reforça o longo jejum do Brasil na prova feminina, que segue sem uma campeã nacional. No entanto, o país teve motivo para celebrar com a consistente performance de Núbia de Oliveira. A jovem de 23 anos garantiu o terceiro lugar, com 52 minutos e 42 segundos, repetindo o feito do ano anterior e consolidando-se como a melhor brasileira da competição.
Dinâmica da Prova: Largada Equilibrada e Disparada de Panga
A largada da elite feminina foi marcada por um ritmo forte, mas sem uma líder definida nos primeiros quilômetros. Um grupo seleto, composto por Cynthia Chemweno, do Quênia, Sisilia Panga e a brasileira Núbia de Oliveira, rapidamente se destacou do pelotão principal, ditando o ritmo da corrida.
Após os primeiros oito minutos, na passagem pelo Pacaembu, a queniana Chemweno ensaiou uma fuga, assumindo a ponta de forma mais isolada, com Panga em sua cola. A tanzaniana, porém, demonstrou resiliência e estratégia. Pouco antes da metade do percurso, Sisilia Panga lançou um ataque decisivo, ultrapassando Chemweno e abrindo uma distância considerável.
A partir desse momento, Panga seguiu isolada na liderança, mantendo o ritmo forte até a reta final da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Ela chegou praticamente sem ser ameaçada à Avenida Paulista, onde cruzou a linha de chegada na altura do número 900, celebrando a tão cobiçada vitória na edição centenária da São Silvestre.
Pódio Feminino da 100ª São Silvestre:
- Sisilia Panga (Tanzânia) – 51min09s
- Cynthia Chemweno (Quênia) – 52min31s
- Núbia de Oliveira (Brasil) – 52min42s
Fonte: Esportes


