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quarta-feira, 24 de abril, 2024
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Tamanduá é visto em bairro de Pedro Juan Caballero

Os moradores do bairro Maria Victória em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã-MS, estão convivendo com um inusitado Tamanduá mirim, animal de porte médio  que está em extinção também no Paraguai. Os bombeiros da cidade também estão a sua procura.

Na noite desta segunda-feira (3), ele chegou a entrar em algumas residências no bairro, as pessoas tentaram capturar o animal, mas devido ele estar assustado e nervoso  não foi possível.

Loza Karen, da ONG Protección Animal de Pedro Juan Caballero, informou que a ONG está ajudando nas buscas do bichinho desde ontem dia 03.

Os bombeiros pedem às pessoas que não machuque o animal e que o objetivo é capturá-lo e devolve-lo a fauna.

Saiba um pouco mais desse animal:

Qual é a defesa do tamanduá?

O tamanduá é naturalmente um animal desengonçado, com pouquíssima visão e audição, no entanto, quando se sente ameaçado, utiliza as suas enormes garras para se defender. O animal se levanta sobre as patas traseiras e abre os braços mostrando as garras, como se fosse dar um “abraço”.

Qual a característica do tamanduá-mirim?

Características: O corpo mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil.

Solitário, com má visão e audição, sem dentes e sem agilidade. Um animal desses não possui quase nada de ameaçador, não é mesmo? A não ser suas garras e sua vontade de se defender, que podem ser mortais.

Tamanduaí O animal toma uma postura defensiva quando se sente ameaçado, erguendo-se sob suas patas posteriores, que estão sempre agarradas a algum apoio, e enrolando sua cauda seguramente a este apoio, formando um tripé.

Eventualmente, a onça-pintada e a suçuarana são predadores dos tamanduás (até 3,2 % dos animais abatidos pela onça-pintada são tamanduás, como observado no Pantanal), que geralmente fogem desses felinos, mas podem atacá-los com as garras caso estejam acuados. Aves de rapina podem predar filhotes.