Último mês para realização das conferências municipais das cidades

A contagem regressiva está na reta final e junho marca o último mês para a realização das conferências municipais. Primeiro passo de preparação para a 6ª Conferência Nacional das Cidades, a fase de reuniões nos municípios pode ser feita até 30 de junho, unindo a sociedade civil e o poder público para debater propostas em busca de cidades melhores pelo Brasil. O próximo passo é a etapa estadual, com prazo até o fim de agosto. 

As conferências municipais são focadas na elaboração de sugestões para municípios terem mais justiça social, sustentabilidade e acessibilidade. As melhores propostas, voltadas para áreas como planejamento urbano, habitação, mobilidade e saneamento, serão levadas para a consolidação na fase estadual, que selecionará as que serão encaminhadas a etapa nacional. 

Segundo monitoramento do Ministério das Cidades, mais de 650 cidades pelo Brasil já concluíram as respectivas conferências. A expectativa é que o fim do prazo engaje ainda mais os participantes.  

“A realização das conferências municipais antes do prazo final é essencial para garantir a participação democrática, validar o processo conferencial e assegurar que as propostas locais sejam encaminhadas às etapas estaduais e nacional”, disse a coordenadora geral do Conselho das Cidades, Fernanda Ludmilla.  

Para os municípios que ainda não realizaram os encontros, o primeiro passo é a convocação das conferências, seguido pelo agendamento, a realização e a validação final. O engajamento popular nesta fase é um ponto de partida fundamental para garantir que as demandas locais sejam ouvidas nas etapas estaduais e nacionais.  

Na última semana, municípios como São Francisco de Itabapoana, Cardoso de Moreira e São João de Meriti, no Rio de Janeiro, Monteiro, na Paraíba, e Major Vieira, em Santa Catarina, realizaram as respectivas reuniões, que também contam com a eleição de delegados para representar os municípios na estadual.  

“Municípios que atrasam correm o risco de perder influência nas políticas públicas e representação nos debates decisórios. Além disso, a mobilização social e a qualidade das discussões podem ser prejudicadas se deixadas para a última hora. Portanto, é crucial cumprir o cronograma para fortalecer o controle social e alinhar as demandas locais com as políticas nacionais”, acrescentou a coordenadora geral. 

O calendário segue agitado nos próximos dias, com conferências marcadas em Patos (PB), Araruama (RJ), Nossa Senhora Aparecida (SE) e até capitais, como Aracaju, agendada para os dias 10 e 11 de junho. São mais de 50 eventos agendados pelo país até o prazo limite. 

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Fonte: Ministério das Cidades