A Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) iniciou, em 31 de outubro, uma força-tarefa no Aeroporto Internacional de Belém, na Base Aérea de Belém e no Porto de Outeiro para reforçar a fiscalização de bagagens de passageiros vindos do exterior em função da COP 30. A operação foi motivada pelo aumento expressivo do fluxo de viajantes e pela chegada de delegações de mais de 190 países, o que amplia o risco de entrada de produtos agropecuários de origem animal e vegetal com potencial de introduzir pragas, doenças e contaminantes no território nacional.
A ação integra o plano especial de segurança e controle sanitário coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Cerca de 40 servidores participam da operação, conduzida de forma integrada com a Polícia Federal (PF), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Núcleo de Operações Aéreas (NOA), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Para o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, o reforço das atividades é essencial para proteger o patrimônio agropecuário brasileiro em um momento de grande visibilidade internacional. “Eventos dessa magnitude aumentam o risco sanitário, e o Vigiagro tem o papel estratégico de garantir que produtos irregulares não cruzem nossas fronteiras. Nosso compromisso é assegurar que o país receba as delegações da COP 30 com a máxima segurança, preservando a saúde animal e a sanidade vegetal, além de reforçar a imagem do Brasil como referência em vigilância e controle agropecuário”, afirmou.
Com a força-tarefa, o Mapa reafirma seu compromisso com a proteção da agropecuária nacional e com a adoção de medidas preventivas robustas em momentos estratégicos. A iniciativa reforça a imagem do Brasil como referência global em segurança sanitária e vigilância agropecuária, assegurando que o país esteja plenamente preparado para receber um dos maiores eventos climáticos do mundo.
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