Wellington Dias celebra aprovação da Declaração de Doha

Foto: Divulgação / MDS

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebrou, nesta terça-feira (4.11), a aprovação da Declaração de Doha, adotada por líderes mundiais. O ato ocorreu durante a Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, realizada na capital do Catar.

A adoção do documento estabelece um compromisso compartilhado entre os governos para combater a pobreza, criar empregos dignos, promover a igualdade e proteger os direitos humanos.

“A aprovação da Declaração da Cúpula Social significa não só a renovação dos compromissos com a área social de Copenhague, ato que foi aprovado ainda em 1995, 30 anos atrás, mas também novos passos foram dados. É um avanço importante para o mundo com uma forte participação do Brasil”, afirmou o titular do MDS.

Wellington Dias, que é copresidente da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, detalhou pontos do documento e enfatizou ações brasileiras que vão ao encontro da Declaração, a exemplo de iniciativas do país que constam na Cesta de Políticas da Aliança Global, a Política Nacional de Cuidados, entre outras.

“Além de garantir esse compromisso voltado para as pessoas em situação de maior vulnerabilidade no mundo, há um olhar com prioridade para a saúde, educação, ao emprego decente e uma preocupação com as crianças”, explicou o ministro.

A abertura da Segunda Cúpula para o Desenvolvimento Social teve a participação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que descreveu a Declaração de Doha como um impulso para o desenvolvimento.

“O verdadeiro desenvolvimento não diz respeito à prosperidade de poucos”, pontuou, na coletiva de imprensa de abertura. “Trata-se de criar oportunidades para muitos, baseadas na justiça social, no pleno emprego e na dignidade humana”, complementou.

Declaração de Doha

A adoção da Declaração de Doha projeta para o mundo que o desenvolvimento social não é apenas um imperativo moral, mas também essencial para a paz, a estabilidade e o crescimento sustentável.

O acordo renova e amplia os compromissos de 1995 para enfrentar os desafios complexos atuais, fortalecendo ações nos pilares interligados de erradicação da pobreza, trabalho decente e inclusão social.

Além disso, defende a proteção social universal e sensível ao gênero, o acesso equitativo à saúde e à educação, e destaca a necessidade de combater a desinformação e o discurso de ódio que ameaçam os valores democráticos.

Ainda, enfatiza a importância de uma transformação digital segura e inclusiva, garantindo que jovens, idosos, pessoas com deficiência, povos indígenas e outros grupos marginalizados participem de forma significativa na formulação das políticas.

Cúpula Mundial

A Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, realizada até quinta-feira (6.11), na capital do Catar, visa reafirmar o compromisso com a Declaração de Copenhague (realizada em 1995, na Dinamarca), sobre Desenvolvimento Social e o Programa de Ação e sua implementação, além de impulsionar a implementação da Agenda 2030.

A Declaração de Copenhague foi aprovada durante a Primeira Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, sob a liderança da Organização das Nações Unidas (ONU). Representou um marco porque, pela primeira vez, líderes mundiais reuniram-se especificamente para discutir o desenvolvimento social como dimensão essencial do desenvolvimento humano e sustentável.

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Assessoria de Comunicação – MDS, com informações da ONU

Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome