30/01/2015 15h
De acordo com estudos, Ponta Porã era território paraguaio, se chamando Punta Porá.
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Com um acervo de mais 2 mil fotos, o presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã Marcelino Nunes de Oliveira (PROS), contará a história da Princesinha dos Ervais através de um livro com a participação de famílias tradicionais, personalidades, anônimos, casas antigas, monumentos. Fatos como o ciclo da madeira e da erva mate, criação do Território Federal de Ponta Porã também farão parte deste livro.
De acordo com estudos, Ponta Porã era território paraguaio, se chamando Punta Porá. Não havia nada além de índios e muito mato, mas já era parada para os carreteiros que transportavam a erva mate. Muita coisa mudou com a chegada de militares em 1777, pois eles começaram a explorar as riquezas do local. Ponta Porã passou a ser território brasileiro somente em 1872, com o fim da Guerra do Paraguai, pois houve demarcação de território brasileiro e paraguaio.
A erva mate já estava sendo explorada por aqui até a chegada de Tomás Laranjeiras, com ele a erva passou a ser exportada para a Argentina. Nesse período a cidade começou a receber muitos migrantes o que acabou impulsionando a economia da região.
O livro também contará a criação do Território Federal de Ponta Porã, que foi criado através do Decreto-lei n.°5 812 de 13 de setembro de 1943 pelo então presidente Getulio Vargas, transformando o município em capital juntamente com outras seis cidades. O território foi extinto pela Constituição de 1946.
O presidente diz que essas e muitas outras histórias serão contatas em seu livro que tem previsão para começar ainda no primeiro semestre de 2015. Seu acervo é farto, mas quem tiver fotos e objetos pode encaminhar até ele, pois tudo servirá para estudo. “Ponta Porã é uma cidade rica em diversidade, muito já aconteceu por aqui, temos muitas famílias que fizeram parte da nossa história e é importante que todos conheçam um pouco mais sobre a nossa cidade”, comenta.


