Família Jamil Georges tem história de investimentos, geração de emprego e renda em Ponta Porã e região

Empresas da família sempre geraram emprego, renda e sobretudo oportunidades de crescimento em toda a região de fronteira

Em um dia tido como histórico por conta da decisão do empresário Fahd Jamil em se entregar à polícia acusado de crimes, toda a fronteira lembra do lado positivo da família Jamil Georges, que durante décadas fizeram investimentos, geraram emprego e renda em Ponta Porã e em toda a fronteira nos mais diferentes ramos do comércio.

O patriarca da família, senhor Jamil Georges foi comerciante do ramo de panificação em Pedro Juan Caballero e também atuou em outros negócios do comércio, atividade comercial esta vinda da tradição de seu país de origem. Aliás, o comércio sempre foi um setor atuante de toda a família, seja em pequenos, médios ou grandes investimentos.

No início do século passado, lá pelos idas décadas de 1920 e 1930, o casal Jamil e Zine Georges chegavam à fronteira juntamente com outras famílias buscando horizontes para trabalhar e criarem a família.

Desse projeto, surgiram vários empreendimentos. Jamil e Zine tiveram sete filhos: Fhad, Nazle Georges Tobi, Camil, Abdo, Ivone, Soad, Nasser e Gandi Jamil, todos empresários bem sucedidos em suas respectivas áreas de atuação.

Gandi Jamil Georges autou também na vida pública, tendo sido deputado estadual, deputado federal e candidato a governador do Mato Grosso do Sul no início da década de 90.

INVESTIMENTOS

Dentre as várias empresas administradas pela família, podem ser citadas a Eximporã Agropecuária, Eximporã Cafetalera, Eximporã Imóveis, além de empresas de médio porte como de transporte coletivo, haras, tanto no lado brasileiro quanto no paraguaio da fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Fahd Jamil sempre teve forte atuação no ramo de importação e exportação de vários produtos. Os irmãos também atuaram em empresas de grande movimentação financeira, como o grupo Eximporã, responsável pela administração de vários negócios.

Apesar de irmãos, os sete sempre tiveram administração própria de seus negócios independente do ramo de atuação, alguns em sociedade mas a maioria com iniciativa privada individual.

Na região de Yby-Yau no Paraguai, a família Jamil Georges chegou a montar uma pequena vila de casas para seus funcionários diretos e indiretos. A Eximporã Cafetalera atuava no ramo de importação e exportação de grãos, dentre os quais café, mas os empreendimentos seguiam pela pecuária e agricultura com plantação de soja, milho e sorgo.

As acusações contra o empresário Fahd Jamil Georges são inegáveis e tramitam no âmbito da Justiça, mas por outro lado, o caminho positivo sempre esteve presente no lado empresarial com ações sociais diversas, a geração de emprego e renda marcaram a família.

Atualmente os sucessores dos irmãos Jamil Georges, filhos, netos e bisnetos atuam nos mais diferentes ramos na fronteira também com forte geração de emprego.

Antes de se entregar, nesta segunda-feira, 19, Fahd Jamil distribuiu uma carta entregue às autoridades: