23/11/2015 15h20
Dono do Audi TT tentou agredir PMs, diz polícia
Midiamax
Na noite de domingo (22), um homem de 67 anos foi preso em flagrante por dirigir embriagado, em alta velocidade, na Avenida Afonso Pena. Durante a abordagem policial, ele ainda teria desacatado e agredido os militares e resistiu à prisão.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a equipe de policiais militares fazia rondas na região central da cidade quando viu o Audi TT, placas de Campo Grande (MS) em alta velocidade na Avenida Afonso Pena, proximidades da Ceará. Segundo os policiais, havia duas passageiras sentadas de forma irregular no conversível, sem uso de cinto de segurança, e os militares fizeram acompanhamento tático e abordagem.
Ainda de acordo com a polícia, durante a abordagem, foram solicitados os documentos do homem, de 67 anos, que conduzia o veículo. Ele teria se alterado ao saber que seria notificado e dito aos policiais que eles “deveriam estar prendendo bandidos”. Segundo os militares, o motorista ainda disse que não tinha feito nada errado e que um ‘policinha’ não teria autoridade para notificá-lo, porque seria ‘amigo do governador’.
Segundo o registro da ocorrência, o homem ainda se descontrolou e tentou agredir os policiais com socos e chutes, mas foi imobilizado e algemado. Ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e continuou com as ofensas e ameaças aos policiais militares, ofendeu o investigador da Polícia Civil e repetiu que era amigo do governador. O delegado Messias Pires convidou o idoso a fazer o teste de bafômetro, que foi recusado.
Como o homem estava em visível estado de embriaguez, foi elaborado o termo de constatação de embriaguez e ele foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde foi feito exame que confirmou o teor alcoólico no sangue. O motorista acabou preso por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, resistência e desobediência.
Ainda segundo o delegado Messias, a pena para os três crimes ultrapassa 7 anos de detenção e, por isso, não foi arbitrada fiança. O caso já foi encaminhado ao Judiciário, que decidirá se o homem de 67 anos permanecerá ou não preso.