Ministério das Cidades amplia ações para integrar adaptação climática às políticas urbanas

Brasília (DF) – O Ministério das Cidades deu mais um passo em busca da consolidação da pasta como uma das protagonistas no enfrentamento às mudanças climáticas nas cidades brasileiras. Em uma iniciativa inédita da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, o 1º Workshop Nacional da Rede de Avaliação dos Instrumentos de Política Urbana e Adaptação Climática tomou parte no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). 

Estamos promovendo uma agenda de adaptação climática voltada para os problemas urbanos nos municípios, que dialogue diretamente com as necessidades da população, especialmente das comunidades mais vulneráveis”, destacou. 

O evento marcou os primeiros passos do Projeto AdaptAÇÃO, fruto de uma parceria entre a SNDUM e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A iniciativa se baseia em garantir que a adaptação às mudanças climáticas não seja um tema restrito aos especialistas, mas parte concreta do cotidiano das políticas urbanas, com foco na redução das desigualdades e no fortalecimento das cidades. 

Foram reunidos cerca de 50 participantes, entre pesquisadores dos 20 núcleos do Observatório das Metrópoles, envolvidos no AdaptAÇÃO, representantes de diferentes secretarias do Ministério das Cidades, do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério de Ciênia Tecnologia e Inovação. Para Yuri Della Giustina, diretor de Adaptação das Cidades à Transição Climática e Transformação Digital, a urgência climática não pode ser dissociada das questões sociais.

Na imagem Yuri Della, diretor de transição climática do Ministério das Cidades.
Crédito: Divulgação

A iniciativa também prevê a construção de indicadores públicos e mapas de vulnerabilidade socioambiental. Ferramentas que vão orientar estados e municípios na formulação de ações mais eficazes e integradas. A expectativa é de que essas informações sirvam de base para políticas que foquem em áreas mais expostas a eventos climáticos extremos como chuvas intensas, secas prolongadas, aumento médio do nível do mar e ondas de calor. 

Além de incentivar o intercâmbio de dados científicos, o Ministério das Cidades tem como meta traduzir esse conhecimento em políticas acessíveis, como planos diretores, legislações e investimentos em infraestrutura resiliente. “Estamos empenhados em fazer com que as cidades brasileiras tenham condições de enfrentar o presente e o futuro, sempre com justiça social e responsabilidade ambiental”, finalizou Della Giustina. 

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Fonte: Ministério das Cidades