Colheita avança no RS, mas produção é afetada por doenças
A colheita da mandioca segue em andamento nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul, com destaque para os municípios de Santa Rosa e Soledade. No entanto, problemas fitossanitários vêm comprometendo a produção, conforme aponta o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.
Santa Rosa já colheu 80% da área plantada
Na região de Santa Rosa, os trabalhos de colheita já alcançaram aproximadamente 80% das áreas cultivadas. De acordo com técnicos da Emater, o excesso de chuvas registrado nos meses anteriores resultou em podridões e manchas nas raízes. Esses problemas prejudicaram o descascamento e também afetaram a qualidade da mandioca para o cozimento.
Além disso, em localidades como o município de Garruchos, ainda não há sinais de preparo de novas áreas para o plantio da próxima safra.
Soledade mantém ritmo de colheita, mas preços continuam baixos
Na região administrativa de Soledade, a colheita da mandioca ocorre de forma contínua, com destaque para cidades como Venâncio Aires, Mato Leitão, Ibarama, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul. Apesar da boa movimentação nos campos, os preços praticados permanecem baixos, variando entre R$ 20,00 e R$ 25,00 por caixa de 22 kg.
Produtividade surpreende em São Sebastião do Caí, mas vendas são limitadas
Em São Sebastião do Caí, localizado na região de Lajeado, a produtividade das lavouras superou as expectativas. No entanto, a comercialização das raízes está restrita, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos produtores no escoamento da produção diante do cenário atual.
Apesar do avanço da colheita em várias regiões do Rio Grande do Sul, os produtores de mandioca enfrentam desafios significativos, como doenças nas raízes e preços desvalorizados. A expectativa é de que a situação melhore com condições climáticas mais estáveis e maior demanda do mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio