Indicador CEPEA/CNA mostra queda nos preços do feijão carioca e preto com oferta elevada e baixa liquidez

Entre os dias 1º e 8 de agosto, o mercado de feijão registrou baixa demanda e aumento da oferta, especialmente nas regiões de Goiás e Minas Gerais, devido ao avanço da colheita da terceira safra. Essa combinação mantém as cotações sob pressão na maior parte das regiões acompanhadas pelo Indicador CEPEA/CNA.

Qualidade e seletividade influenciam ritmo das negociações

Além da oferta elevada, a seletividade dos compradores e a preferência por lotes de maior qualidade seguem determinando o ritmo das negociações. Em grande parte das praças, os valores praticados estão abaixo das médias históricas, refletindo o cenário de mercado ainda pressionado.

Feijão carioca com nota 9 ou superior apresenta quedas generalizadas

No feijão carioca com classificação 9 ou superior, as quedas foram registradas em diversas regiões:

  • Itapeva (SP): recuo de 4,61%, para R$ 232,32 a saca, contra média acumulada desde setembro de 2024 de R$ 259,41;
  • Leste Goiano: queda de 3,31%, para R$ 201,25 a saca;
  • Noroeste de Minas: retração de 3,64%, a R$ 211,04 por saca, abaixo da média histórica de R$ 239,63;
  • Centro/Noroeste Goiano: recuo de 1,12%, a R$ 212,22 a saca;
  • Belo Horizonte (MG): baixa de 2,10%, com a saca cotada a R$ 214,17.
Feijão carioca com notas 8 e 8,5 tem variação de preços

No caso do feijão carioca com notas 8 e 8,5, o movimento foi misto:

  • Itapeva (SP) e Metade Sul do Paraná apresentaram altas de 4,23% e 4,99%, respectivamente, ainda assim com preços inferiores às médias históricas;
  • No Paraná, as ofertas remanescentes das últimas colheitas são compostas principalmente por feijões mais comerciais, que vêm sendo absorvidos pelos compradores, enquanto os grãos com defeitos sofreram desvalorizações.
Feijão preto tipo 1 segue em baixa com negociações pontuais

O feijão preto tipo 1 enfrenta baixa presença de compradores e negociações esparsas, refletindo em quedas de preço em diversas regiões:

  • Curitiba (PR): queda de 1,97%, para R$ 128,96 a saca, valor abaixo da média histórica de R$ 198,80;
  • Nordeste do Rio Grande do Sul: baixa de 2,3%, com a saca a R$ 141,67;
  • Metade Sul do Paraná: recuo de 0,94%, para R$ 125,37 a saca.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio