Neste sábado, dia 23 de agosto, será realizada a campanha de vacinação binacional na linha de fronteira entre Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai). A ação tem como objetivo mobilizar as comunidades dos dois países para a vacinação de crianças de até 10 anos de idade contra Sarampo, Caxumba e Rubéola.
A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Ponta Porã, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o setor de saúde de Pedro Juan Caballero. Durante a ação, os agentes de saúde brasileiros vão vacinar e registrar na carteira de vacinação as doses aplicadas nas crianças residentes em Ponta Porã, enquanto os profissionais paraguaios farão o atendimento das crianças de Pedro Juan Caballero.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Dia D contra o Sarampo acontecerá no sábado, das 8h às 12h, na Linha Internacional, atrás do Terminal do Transporte Coletivo, no centro da cidade. O local foi escolhido por sua facilidade de acesso tanto para os moradores da região central quanto para quem chega dos bairros. A ação integra a campanha “Infância Protegida contra Sarampo, Caxumba e Rubéola”.
Prevenção
A vacinação é considerada a forma mais eficaz de prevenção contra essas doenças, que podem trazer complicações graves, especialmente em crianças.
Sarampo: altamente contagioso, provoca febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e conjuntivite. Pode causar complicações como pneumonia, encefalite, cegueira e até a morte.
Caxumba: inflamação das glândulas salivares, causando dor, febre e inchaço. Pode levar a complicações como orquite (nos testículos), ooforite (nos ovários), meningite, encefalite e até surdez.
Rubéola: apresenta febre baixa, erupções na pele e aumento dos gânglios linfáticos. A principal preocupação é a síndrome da rubéola congênita, quando transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, podendo causar aborto, parto prematuro ou malformações graves.
A Secretaria de Saúde reforça que manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para proteger as crianças e toda a comunidade, evitando a reintrodução e a propagação dessas doenças na região de fronteira.
Edilson José, Assessoria de Comunicação