Green Farm Cuiabá segue até sábado trazendo inovação e o MT tem de melhor

Segue até sábado (20.09) em Cuiabá a edição 2025 do GreenFarm, evento que reúne autoridades, especialistas e representantes do agronegócio para debater sustentabilidade, regulamentação ambiental e oportunidades de negócios internacionais.

Na abertura do evento, na quarta-feira (17) a idealizadora do GreenFarm, Randala Lopes, disse que, ao contrário do que se pensa, o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros pode ser uma chance para os produtores ampliarem sua presença em outros mercados. “Eu acredito que o tarifaço, num primeiro momento, soou como algo temeroso. Não sei por quanto tempo vai vigorar, mas teremos aqui painelistas que vão apresentar as oportunidades de seus próprios países. Esses países querem negociar com Mato Grosso, querem fazer negócios com o nosso agro, e esta feira é uma excelente oportunidade para isso”, comentou Randala.

Para ela a GreenFarm objetiva difundir a inovação e mostrar o que o Mato Grosso tem de melhor. “As pessoas precisam conhecer a inovação que existe em Mato Grosso, conhecer o potencial agrícola que o nosso estado tem, o que temos de conhecimento e que produzimos para o mundo inteiro, preservando, ao mesmo tempo, as nossas áreas. Isso é o mais importante: integrar e mostrar o potencial que temos”, completou.

Green Farm Cuiabá segue até sábado trazendo inovação e o MT tem de melhorTambém na a abertura, foi destaque o painel “Pensar Agro: Regulamentação Ambiental” , com o presidente do Instituto Pensar Agro, Isan Rezende. Rezende ressaltou que “a sustentabilidade precisa ser vista como aliada do setor. O produtor rural não é inimigo da preservação; ele depende do equilíbrio entre produtividade e conservação. Mas precisamos de normas claras, previsíveis e tecnicamente viáveis, que fortaleçam o agronegócio brasileiro no mercado global”.

A advogada e empreendedora sul-coreana Su Jung Ko, convidada internacional trazida pelo Instituto do Agronegócio, ofereceu uma visão global sobre os desafios regulatórios e oportunidades de integração entre Brasil e Coreia do Sul.

Hoje, quinta-feira (18), o GreenFarm tem painéis sobre inovação com a participação de Erika Segovia, do AgriHub, Naiara Galliani, do Senai MT, e Katyane Martins, do Sicredi Ouro Verde. Também haverá debates sobre investimentos no Mercado Livre de Energia, com Ítalo Martins e Linacis Lisboa, e sobre oportunidades para o agronegócio no mercado internacional, com representantes da Câmara de Comércio Angola-Brasil, da Ministra da Tanzânia e das câmaras de comércio Indo-Brasileira e Indonésia-Brasil. À tarde, o público acompanhará palestras sobre a cultura do lúpulo no Brasil, com Claudia Maria Borges e Ernani Miranda Lemes, e o AgroTalents, abordando os desafios de contratação no agronegócio, com Danillo Rodrigues da Silva e Eugenio Lovato. O dia será encerrado com um painel da FPA/MT e Fórum Agro, seguido de debate sobre crédito para o agronegócio, com Rodrigo Sgavioli, da XP Investimentos.

Amanhã, sexta-feira (19), o GreenFarm segue na Fazenda Rosa com uma programação focada na agricultura familiar e nos desafios do setor. O dia terá abertura oficial e coffee break, seguido por palestras de Fabricio Tomaz sobre café e cacau, Brasilio Ferreira sobre Ciclo Vivo, Eduardo Silva Dantas abordando produção de leite, e Luciano Gomes Ferreira sobre maracujá. O público também acompanhará debates sobre o papel da mulher no campo com Rálida Oliveira, motivação e liderança com Greyzi D’ütra, e sobre a produção de carne de ovinos, com Cassio Carollo.

No sábado (20), o encerramento da FarmEx Agricultura Familiar mantém o foco na capacitação e nas oportunidades para pequenos produtores. As palestras seguem com Rálida Oliveira e Greyzi D’ütra abordando liderança feminina e desenvolvimento pessoal, e Cassio Carollo apresentando caminhos para a produção de carne de ovinos que atendam às demandas do consumidor. O dia fecha o GreenFarm 2025 com a integração de sustentabilidade, inovação e práticas que fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro