A AgriZone, espaço dedicado à agricultura sustentável e à inovação tecnológica na COP30, foi oficialmente aberta nesta terça-feira (11), em Belém (PA). Realizada e promovida pela Embrapa e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a iniciativa reúne instituições públicas, pesquisadores e representantes do setor produtivo para apresentar ao mundo as soluções brasileiras que conciliam produção, conservação ambiental e segurança alimentar.
O secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, representou o ministro Carlos Fávaro na cerimônia de abertura, realizada no palco Agro Talks, dentro do pavilhão da AgriZone. A solenidade contou também com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Em seu discurso, Fiadeiro destacou o papel estratégico da agricultura brasileira no enfrentamento das mudanças climáticas e na oferta de alimentos ao mundo. “A agricultura brasileira é motivo de orgulho. Alimentamos um bilhão de pessoas e fazemos isso com ciência, tecnologia e sustentabilidade. Todos os dias, nossos pesquisadores e técnicos acordam pensando em como produzir de forma mais harmônica com a natureza. O Ministério da Agricultura e Pecuária segue lado a lado com a Embrapa nessa missão”, afirmou.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ressaltou o esforço coletivo dos 7.500 empregados da empresa, que representam os 43 centros de pesquisa espalhados pelo país. Segundo ela, o pavilhão instalado no coração da Amazônia simboliza o compromisso da ciência brasileira com a sustentabilidade e a segurança alimentar global.
“Nada disso teria acontecido sem a força e o engajamento dos nossos pesquisadores e colaboradores. Queremos mostrar ao mundo que é possível aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, garantir a preservação dos recursos naturais. A pesquisa agropecuária é essencial para a produção de alimentos saudáveis e para a paz mundial”, destacou Massruhá.
A AgriZone apresenta vitrines tecnológicas, experiências com sistemas agroflorestais e cultivos biofortificados, além de uma programação de painéis e lançamentos de projetos que discutem os caminhos da agricultura de baixo carbono. O espaço reforça o papel do Brasil como referência em inovação, sustentabilidade e inclusão produtiva no setor agropecuário.
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