Na última quarta-feira (12/11), data em que se celebra o Dia do Pantanal, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) participou do painel da COP30 que debateu o desenvolvimento sustentável do bioma. O diálogo ocorreu na atividade “Pecuária Sustentável no Pantanal – Ciência, Inovação e Compromissos para um Futuro Responsável”, que apresentou o programa Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS), um modelo inovador de gestão que concilia produção agropecuária e conservação ambiental.
Criada pela Embrapa Pantanal, o projeto é fruto de uma parceria inédita entre pecuária, ciência, governo e filantropia, e visa impulsionar ações que beneficiem os pantaneiros, a biodiversidade e o clima. Durante o painel, foi anunciado o investimento de R$ 20 milhões até 2030 no projeto.
Na avaliação da secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA, Rita Mesquita, a iniciativa demonstra que é possível manter a rentabilidade econômica e, ao mesmo tempo, conservar a biodiversidade, proteger recursos hídricos e reduzir emissões de gases de efeito estufa. “A sustentabilidade no Pantanal mostra que é possível equilibrar produção e conservação, transformando ciência em soluções concretas para o futuro do planeta”, destacou.
Durante o evento, especialistas destacaram o potencial do Pantanal como exemplo global de convivência entre pecuária tradicional e práticas sustentáveis, ressaltando a importância de políticas públicas integradas que fortaleçam a bioeconomia e a resiliência climática da região.
O programa tem planos de expansão para atuar em 2 milhões de hectares do bioma até 2030. Para isso, será necessário um esforço conjunto e coordenado, refletido no anúncio realizado hoje na COP30.
“Esta colaboração inédita eleva a aplicação da Fazenda Pantaneira Sustentável a um novo patamar, ao unir o setor pecuário, os governos estadual e federal, a ciência e a filantropia em torno de um compromisso comum: valorizar a pecuária pantaneira, proteger os modos de vida locais e assegurar a conservação do bioma. É uma oportunidade de demonstrar, na prática, como conservação e produção podem caminhar, e já caminham, juntas no Pantanal”, afirmou a coordenadora da Coalizão Pontes Pantaneiras, Miriam Perilli.
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