Um dos criminosos mortos em confronto com o Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar), na noite de sexta-feira (15), foi identificado como um indivíduo de 46 anos, vulgo “Branca de Neve”. Ele e um comparsa, de 48 anos, morreram após efetuar disparos contra os policiais durante abordagem no Jardim Altos da Glória, em Ponta Porã, MS.
Segundo o boletim de ocorrência, as equipes policiais foram até Ponta Porã para cumprir um mandado de prisão em desfavor de “Branca de Neve”. Ele tinha mais de 40 passagens pela polícia e estava foragido da Justiça de São Paulo.
Já na cidade fronteiriça, os militares confirmaram que o criminoso estava em um endereço na Rua Jabaquara, preparando-se para deixar o Brasil. Então, os policiais entraram em uma mata e adentraram o imóvel onde ele estava escondido.
Na ocasião, o criminoso teria efetuado disparos de calibre 9 mm contra os policiais do Batalhão de Choque, no momento em que a equipe se aproximava. Ele foi baleado e socorrido ao Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiu aos ferimentos.
Conforme o registro policial, outra equipe do Batalhão de Choque realizava diligências no imóvel, quando se deparou com o segundo suspeito. Ele estava armado com o revólver de calibre .32, quando teria atirado contra os militares e foi baleado. Ele também foi socorrido ao hospital regional, mas não resistiu.
Ainda no imóvel, os policiais encontraram um terceiro suspeito. Ele contou que permitiu a entrada de “Branca de Neve” no local a pedido de seu irmão. A suspeita é de que o familiar seria integrante de organização criminosa e comprava drogas na região de fronteira.
Diante do flagrante, o homem foi preso por favorecimento real e encaminhado para a Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados. O prejuízo ao crime, conforme a polícia, foi de R$ 13 mil.

Quarenta passagens pela polícia
Após o confronto, a Perícia Técnica foi acionada para o local e realizou os levantamentos. Com a identificação dos criminosos, foi constatado que “Branca de Neve” tinha mais de 40 passagens pela polícia paulista e estava com mandados de prisão em aberto.
Entre as passagens policiais, estavam diversos roubos de grande volume, posse ilegal de arma de fogo, furto qualificado, tráfico de drogas e organização criminosa. Já o segundo indivíduo era monitorado por tornozeleira eletrônica.
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