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sábado, 4 de maio, 2024
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Artesã e escultora Araci Vendramini foi destaque da Feira Cultural em escola de Sete Quedas

A escultura e artesã, que é natural de Ponta Porã, é moradora da região de Sete Quedas, em uma propriedade rural desde, 1966.

A escultora e artesã Araci Marques Vendramini, esteve participando na última semana da Feira Cultural promovida pela Escola 13 de Maio no município de Sete Quedas. Durante o evento que contou com diversas apresentações culturais, a Artesã, esteve expondo parte de suas obras, em um estande montado exclusivamente para ela.

A escultura e artesã, que é natural de Ponta Porã, é moradora da região de Sete Quedas, onde reside em uma propriedade rural desde, 1966.

Ela tem trabalhos expostos em vários municípios do Brasil, onde tem uma coleção de peças em argila, no Centro de Cultura do município de Ponta Porã, intitulada “Os Ervais” representando o trabalho nos ervais esculturas em tamanho natural. E em Campo Grande, na Fundação de Cultura, a artesã, tem duas coleções expostas, representando a Fronteira. Destacando as culturas fronteiriças, entre Brasil, Paraguai e Bolívia. Também uma coleção de peças em tamanho natural, representando a cultura indígena, destacando o lado histórico da cultura. Essa coleção também se encontra na Fundação de Cultura em Campo Grande.

A escultora e artesã, também já realizou exposições dos seus trabalhos sempre destacando a cultura histórica das civilizações, na Capital Paulista, em Presidente Prudente, e muitos outros municípios do estado e do país.

Araci Vendramini, destaca que o veio artístico sempre existiu na família, onde vários membros da família sempre gostaram e se dedicaram ao trabalho. ”Minha família toda é artesã. Minha mãe pintava, minhas irmãs trabalham, então nos temos essa arte de contar a história. Eu gosto de fazer essas obras grandes, em tamanho natural” destaca.

“Com o chegar da idade, agora estou começando a trabalhar as pinturas em madeiras, que não exige muito esforço. Mas minhas características sempre foi trabalhar na argila e na madeira. Eu gosto do rosto, pois ele exprime o local o ambiente, a dor, alegria, e expressão que eu quero dar” diz a artesã que está sempre inovando seus trabalhos. Agora atualmente se dedicando mais as pinturas em madeira. Sempre destacando a cultura indígena e a cultura negra, destacando seu povo e vestimentas. E também a natureza, destacando os animais, como onças, araras e demais animais silvestres.

“As minhas inspirações muitas vezes vêm dos meus sonhos. O artesão tem essa facilidade, pode buscar inspirações em sua alma. Eu ainda quero pintar os bichos do pantanal, os jacarés, onças, a natureza, a fauna, nos meus painéis. E também os cocares indígenas. A história indígena tem arte. Essa arte é apaixonante” finaliza.