As atrações continuam nos próximos dias com Pedro Paulo e Alex na sexta-feira e Cezar e Paulinho no sábado
Bataguassu celebra os 72 anos com uma história marcada por pioneiros, pelo projeto urbano do industrial Jan Antonin Bata e pela transformação de um antigo porto fluvial em cidade planejada no leste sul-mato-grossense. Hoje (11), o aniversário é comemorado com a abertura dos portões do Batarodeio 2025, show gratuito da dupla Henrique e Diego e baile na tenda.
A abertura para o Batarodeio acontece às 20h no Parque da Juventude, na Avenida Fernando Barbosa da Silva; o sorteio e a entrega oficial do veículo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) são realizados às 22h. A prefeitura oferece ônibus gratuito à população durante os quatro dias de evento, com saídas em Bataguassu e Nova Porto XV rumo ao Parque da Juventude.
O show gratuito de Henrique e Diego tem início às 00h. As atrações continuam nos próximos dias com Pedro Paulo e Alex na sexta-feira e Cezar e Paulinho no sábado.
A região começou a ganhar forma no início do século 20, quando Manoel da Costa Lima chegou à foz do rio Pardo em 1904 e batizou o local de Porto XV de Novembro.
A partir de 1906, as primeiras famílias abriram fazendas e consolidaram a ocupação. Décadas depois, as terras passaram pelas mãos da Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso até serem adquiridas por Jan Antonin Bata, o industrial checoslovaco conhecido como o rei dos calçados, que decidiu erguer ali uma cidade planejada com infraestrutura própria, de serraria a cerâmica.
O projeto urbano avançou rapidamente nos anos 40, preparando o terreno para a emancipação. Em 12 de maio de 1945, Bataguassu virou sede do então Distrito de Ivinhema e, em 1953, a Lei MT 683 elevou a vila à categoria de município, com território que mais tarde daria origem a outras cidades da região.
A instalação da comarca em 1966 consolidou a estrutura administrativa. Setenta e dois anos depois, a trajetória do município segue marcada pela combinação de pioneirismo, planejamento e uma boa dose de persistência, algo quase indispensável para quem desbrava fronteiras.
Fonte: Campograndenews